Isaac Asimov, quase um século depois

*para ler ao som de “The robots” do grupo alemão Kraftwerk

Depois de Isaac Asimov, que nasceu em 2 de janeiro de 1920, o gênero de ficção científica nunca mais foi o mesmo. Ao lado de Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, o editor da famosa série Histórias de Robôs é considerado um dos três grandes escritores do gênero no mundo. Asimov chamava a ficção científica de “misterioso mundo da antecipação” e se considerava um “tecnófilo”, pois seus personagens robôs eram, quase sempre, simpáticos, enquanto os vilões de suas histórias eram de carne e osso.

Para muito além de uma simples brincadeira imaginativa sobre o futuro, os textos reunidos na antologia Histórias de Robôs retratam também temas reais e atuais, como a robótica e sua incorporação no nosso cotidiano até as implicações morais desta apropriação. Se hoje estas possibilidades ainda assustam muita gente, imagine a fascinação que as tais “histórias de robôs” causavam na década de 50, quando a antologia foi lançada pela primeira vez! O próprio Asimov faz uma espécie de meaculpa na introdução do livro:

Não posso deixar de sentir que, se um volume desta antologia cair nas mãos de um descendente nosso daqui a um ou cinco séculos, ele seja até capaz de sorrir com algumas das nossas ingenuidades e equívocos – e, apesar disso, se mostrar impressionado, na maior parte, com nosso êxito em levantar uma ponta do véu do futuro.

Pode-se dizer que ele estava quase certo, pois nem precisou de tanto tempo para isso acontecer 🙂

Quem gosta de ficção científica ou fica maravilhado diante da rápida evolução tecnológica precisa conhecer a coletânea Histórias de robôs, publicada na Coleção L&PM Pocket em três volumes.

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