67. As diferentes leituras de Casanova

Hoje, Dia de São Valentim (o Dia dos Namorados gringo), nada melhor do que relembrar o aventureiro Casanova, famoso, entre outras, pela arte da sedução. “Era um criador de brincadeiras, jogos, ideias brilhantes e inconsistentes, e divagações sexuais. Falava longamento com suas amantes. Não tinha perversidades, nem sadomasoquismos. (…) Acho que ele sabia acariciar as mulheres com a mesma delicadeza com que as mulheres se acariciavam entre elas” escreveu Giovanni Mariotti na introdução de “Casanova”, livro da Coleção Quadrinhos L&PM que foi lançado em 1988. “Casanova” reunia grandes desenhistas numa publicação dedicada à Casanova. Dino Battaglia apresentava uma HQ cujo título era “Um velho bibliotecário”. Em seguida, vinha “O castrado”, de Miguel Paiva. Depois, “De maroto à rapazola”, de Altan. Mais adiante, “Um jovem brilhante e despreocupado”, de Oski. Por fim, para fechar com chave de ouro, “A freira” do mestre Guido Crepax. A capa apresentava um desenho de Miguel Paiva que também foi o responsável por todas as traduções.

Toda terça-feira, resgatamos histórias que aconteceram em quase quatro décadas de L&PM. Este é o sexagésimo sétimo post da Série “Era uma vez… uma editora“.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *