Em 18 de dezembro de 1918 morria o poeta Olavo Bilac. E mesmo depois de deixar este mundo, ele continuou dividindo opiniões sobre sua obra, como narra Paulo Hecker Filho, organizador da Antologia Poética de Bilac da Coleção L&PM Pocket, no texto de apresentação:
Quando veio o Modernismo na década de 20, uma tomada de consciência, enfronhada da modernidade europeia, do papel do escritor enquanto cidadão e artista, Bilac passa a ser alvo de desprezos fáceis. Mas o líder do Modernismo, seu cérebro estético, Mario de Andrade, não deixou de reconhecer nele o homem sincero e o artista inigualável. Realmente, ninguém tem na língua verso mais plástico e musical.
O poema “Língua portuguesa”, um dos mais célebres de Olavo Bilac, faz parte desta Antologia Poética: