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O cão dos Baskerville está por perto

Se você é do tipo que tem medo de sexta-feira 13, cuidado: O cão dos Baskerville pode estar à sua espera na livraria mais próxima. Considerada a obra-prima de Conan Doyle, esse é um dos mais famosos casos de Sherlock Holmes.  A história foi originalmente dividida em capítulos publicados na revista Strand Magazine, entre agosto de 1901 e abril de 1902 e só depois virou livro.

A primeira edição de "O cão dos Baskerville" de 1902

A primeira edição de “O cão dos Baskerville” de 1902

A trama criada por Conan Doyle narra a história da família Baskerville que, há 500 anos, é dona de um solar assolado por um passado sombrio: Hugo Baskerville, notório escudeiro que havia sido o dono da mansão durante a guerra civil em meados do século XVII, teria sido morto por um suposto cão diabólico. A partir de então, surge a lenda em torno desse maligno animal — com fogo saindo dos olhos e da boca —, que passa a assombrar a família, matando cada um dos membros que se arriscam a habitar o solar. A história teria sido confirmada após o falecimento de Sir Charles, que sofria do coração e teria morrido de susto ao ter sido abordado pelo lendário animal.

Após esta morte, o Dr. Mortimer, antigo amigo de Sir Charles, procura Sherlock Holmes e mostra-se preocupado com Sir Henry Baskerville, sobrinho e herdeiro do falecido, que pode estar prestes a ter o mesmo fim de seu tio. Holmes e Dr. Watson partem para o local a fim de desvendar o mistério.

Mais de 20 adaptações para cinema e televisão de O cão dos Baskerville já foram feitas, algumas bem próximas do original. Uma das mais famosas é de 1959 e que traz Christopher Lee no papel de Sir Henry Baskerville. Assista ao trailer:

A L&PM publica O cão dos Baskerville na Coleção Pocket.

SÉRIE OURO da L&PM Editores: uma grande coleção para todos os leitores

A “Série Ouro” é uma grande coleção de livros em formato 23 x 16 cm, papel pólen e acabamento especial de luxo, cujos volumes têm entre 600 e 1.000 páginas. O objetivo desta série é reunir várias obras de grandes autores com amplo material de referência, como texto biográfico, bibliografia do autor e comentários críticos e históricos dos textos publicados.

Com esta coleção, a L&PM Editores disponibiliza para o público leitor as principais obras de grandes autores clássicos, modernos e também grandes autores de quadrinhos, através de edições cuidadosamente planejadas, totalmente referenciadas e com traduções de reconhecida excelência, no caso de autores estrangeiros.

Já foram lançados os seguintes livros:

WILLIAM SHAKESPEARE – OBRAS ESCOLHIDAS – “Hamlet”, “Macbeth”, “Romeu e Julieta”, “Otelo”, “A megera domada” e outros textos num total de 12 comédias, tragédias e dramas históricos. As traduções são de Millôr Fernandes e Beatriz Viégas-Faria.

LIVRO DOS POEMAS – Mais de 400 poemas de autores brasileiros e portugueses do século XIV ao século XX, organizados de forma temática pelo escritor Sergio Faraco.

MACHADO DE ASSIS – “Memórias póstumas de Brás Cubas”, Quincas Borba” e “Dom Casmurro”. Os três principais romances de Machado em edição inteiramente revista e anotada, partindo dos textos estabelecidos pela edição crítica do Instituto do Livro, estabelecida pela comissão Machado de Assis. Inclui resumo biográfico, cronologia, ensaios críticos, mapas e panorama cultural do Rio de Janeiro na época do autor.

CLÁSSICOS DO HORROR – Os mais célebres romances do gênero: “Drácula”, de Bram Stoker, “Frankenstein”, de Mary Shelley, “O médico e monstro”, de Robert Louis Stevenson.

GARFIELD – de Jim Davis. “2.582 tiras”. 624 páginas de pura diversão com um texto crítico de Hiron Goidanich (Goida), especialista em quadrinhos e fã de gatos.

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS:

FREUD – “A interpretação dos sonhos”. Edição integral e anotada. Pela primeira vez no Brasil em tradução direta do alemão, traz notas e comentários que Freud adicionou ao longo de sua vida. A edição é coordenada por renomados psicanalistas e professores.

FREUD – “Textos sociais” – “Totem e tabu”, “Psicologia das massa e análise do eu”, “O futuro de um ilusão”, “ O mal-estar na cultura” e “O homem Moisés e a religião monoteísta”.

BALZAC – “O Pai Goriot”, “Ilusões perdidas” e “Esplendores e misérias das cortesãs”. Excelentes e modernas traduções. Edição inédita que apresenta em sequência os três romances que Balzac considerava um livro só.

MOACYR SCLIAR“O Exército de um homem só”, “A guerra no Bom Fim”, “Os deuses de Raquel”, “O ciclo das águas”, “A festa no castelo”, “Max e os felinos” e “Os Voluntários”.  Todos os romances são precedidos de ensaio crítico de Regina Zilbermann e de introdução biobibliográfica.

FERNANDO PESSOA“Cancioneiro”, “Mensagem”, Odes de Ricardo Reis”, “Poemas de Alberto Caieiro”, “Poemas de Álvaro de Campos”, “Quadras ao gosto popular”, “Poemas dramáticos”. Introduções, organização e notas de Jane Tutikian.

SHERLOCK HOLMES (CONAN DOYLE) “O vale do terror”, “O cão dos Baskerville”, “Um estudo em vermelho”, “O signo dos quatro”, “Memórias de Sherlock Holmes” e “O último adeus”. Todos os romances e os principais contos protagonizados pelo célebre Sherlock Holmes.

A casa de Conan Doyle ainda não caiu

Era uma vez uma casa vitoriana cheia de histórias pra contar. Uma casa cravada em Surrey, Inglaterra, que pertenceu a ninguém menos do que Sir Arthur Conan Doyle. Uma casa que abrigou o escritor por uma década e foi testemunha da criação de treze histórias de Sherlock Holmes, incluindo “O Cão dos Baskerville”. Uma casa que mais tarde foi transformada em um hotel e que está vazia – em ruínas – desde 2005.

Pois esta casa quase acabou no chão. Em 2010, o proprietário recebeu permissão para demolir a histórica construção e erguer, no local, oito habitações. Mas depois que ativistas de todo o mundo clamaram por clemência, levantando bandeiras para que ela sobrevivesse, a Undershaw Preservation Trust, fundação britânica que preserva edifícios históricos, entrou em ação e, no dia 23 de maio, conseguiu um recurso que impediu sua demolição. O Tribunal Superior de Londres decidiu que, pelo menos por enquanto, a casa permanecerá em pé. Mas o futuro da ex-residência de Conan Doyle ainda é incerto. Esperamos que Sherlock Holmes consiga salvá-la.

Conan Doyle viveu durante dez anos nesta casa

A Coleção L&PM Pocket publica 17 títulos de Conan Doyle.

O mapa astral de Sir Arthur Conan Doyle

Conan Doyle acreditava em fadas, em espíritos e no sobrenatural em geral. Nada mais lógico, portanto, do que pensar que ele também levava fé no poder dos astros. Nascido em 22 de maio de 1859 em Edimburgo, Escócia (segundo consta, às 4:55 da manhã), o criador de Sherlock Holmes tinha sol em Gêmeos, ascendente também em Gêmeos e lua em Aquário. Será que isso explicaria sua genialidade em criar o mais famoso detetive da literatura? Segue abaixo, o seu mapa astral para quem quiser se aventurar a interpretá-lo:

A volta de Arsène Lupin, o charmoso rival de Sherlock Holmes

Arsène Lupin é um dos personagens mais populares da literatura francesa. Criado por Maurice Leblanc no começo do século 20 com enorme sucesso, suas aventuras transcenderam a literatura para se tornarem filmes, séries de TV e peças de teatro. Foram 20 livros protagonizados por Arsène Lupin. Irônico, cético e bem-humorado, o grande escritor decidiu criar um personagem para fazer uma brincadeira com o Sherlock Holmes de Conan Doyle, cuja precisão e “boas maneiras” o incomodavam profundamente. Hoje, Sherlock seria um personagem “politicamente correto”, enquanto Arsène Lupin seria o “bad boy”, o homem que assumia vários papéis, e o mais célebre foi o de super-ladrão, capaz dos roubos mais impressionantes sem jamais se beneficiar pessoalmente deles. Assim, tornou-se uma espécie de Robin Hood do “grand monde”. Ladrão e detetive ao mesmo tempo, Arsène Lupin é o misterioso personagem que faz justiça a qualquer preço.

Sagaz como Sherlock, brilhante, inteligente e culto, Leblanc acrescentou a este personagem fascinante o charme e a elegância que fazia com que as mulheres mais cobiçadas da Riviera francesa e de Paris se apaixonassem por ele.

Arsène Lupin está de volta!

Ausente por mais de 30 anos das livrarias brasileiras, a Coleção L&PM Pocket traz de volta este charmoso personagem e suas aventuras mirabolantes com o lançamento de Arsène Lupin – Ladrão de casaca, um verdadeiro presente para quem gosta de ler. (IPM)

Nem sombra de Sherlock Holmes?

É preciso boa vontade para ver uma sombra do verdadeiro Sherlock Holmes no novo filme de Guy Ritchie. Mas sombra é algo que, no apagar das luzes, vai embora. E é justamente essa a sensação que se tem no dia seguinte: findo o filme, parece não sobrar nada do personagem original criado por Conan Doyle. Se no filme anterior, Ritchie nos surpreendia com efeitos visuais impactantes, aqui eles aparecem tantas vezes que soam como uma piada repetida à exaustão. Ou seja, não tem mais graça. O que leva a crer que as risadas vindas das cadeiras iluminadas por celulares adolescentes (será que eles ficam tuitando durante o filme?) só são ouvidas porque aqueles jovens nunca leram o verdadeiro Sherlock Holmes. E vamos combinar que este filme tinha ainda mais possibilidade de se dar bem, já que coloca em cena o arquiinimigo do detetive, o Professor Moriarty. Aliás, Guy Ritchie teve a chance de, na sequência final, terminar seu filme à la Conan Doyle, exatamente como o escritor encerra o conto “O problema final” do livro Memórias de Sherlock Holmes. Na época em que Doyle criou este conto, ele não aguentava mais escrever sobre seu personagem mais famoso, de cujo sucesso havia virado refém. Então, ele o fez despencar num penhasco sem fundo, abraçado ao seu mais importante e impactante rival (cujo nome, aliás, dizem que teria inspirado Jack Kerouac na hora de batizar o herói de On the Road, Dean Moriarty). Mas não é o que acontece na tela… Embora Guy Ritchie  também nos dê a impressão de que, neste segundo filme, ele estava louco para se livrar do genial Sherlock, parece que o diretor, ex-marido de Madonna, preferiu explicar a piada. Pra quem não quer chorar (e não é chorar de rir!) com o resultado, aconselho comprar algum livro – são muitas as opções –  de Sherlock Holmes. Sai mais barato do que o ingresso de cinema. E, nas páginas, ele permanece vivo, ao contrário do que, no fundo, acontece em “Jogo de sombras”, um filme pra lá de descartável… (Paula Taitelbaum)

"A morte de Sherlock Holmes", desenho de Sidney Paget que foi feito para a edição original de "Memórias de Sherlock Holmes", de 1894

Sherlock Holmes está no Rio de Janeiro

Robert Downey Jr., que vive o detetive mais famoso da literatura no cinema, está na Cidade Maravilhosa. Chegou para a pré-estreia do filme “Sherlock Holmes: o jogo de sombras”, que acontece hoje no Rio de Janeiro. Você não foi convidado? Não tem problema… Os simples mortais que não receberam convite para o badalado (e concorrido) evento poderão assistir à cerimônia dos seus computadores, já que o site G1 promete transmitir a festa a partir das 20 horas. O filme é o segundo da série com o personagem de Sir Arthur Conan Doyle e novamente é dirigido pelo britânico Guy Ritchie (ex-marido de Madonna). Desta vez, o principal inimigo de Holmes, professor Moriarty, faz parte da trama.

Robert Downey Jr. está hospedado no Fasano do Rio, onde pediu frutas orgânicas e ficou um bom tempo na sacada olhando o movimento de Ipanema. Depois de Sherlock Holmes, há rumores de que ele faça parte do elenco da adaptação de Tim Burton para Pinóquio.

Veja mais fotos no UOL.

Verbete de hoje: Hayao Miyazaki

Com o lançamento da nova Enciclopédia dos Quadrinhos“, de Goida e André Kleinert, o Blog L&PM publicará, nos domingos, um verbete do livro. O de hoje é  o japonês Hayao Miyazaki (1941)

O grande público brasileiro conhecia Hayao Miyazaki pelos desenhos animados de longa-metragem A viagem de Chihiro (Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2003) e O castelo animado. Antes desses, ele já havia trabalhado em Heidi, Dos Apeninos aos Andes, Ana dos cabelos ruivos e Conan – O garoto do futuro, onde debutou como diretor, Lupin III e Sherlock Holmes. Paralela a essa carreira, cultivou o mangá, a partir de 1969, com O povo do deserto e O gato de botas. Sua consagração nas HQs veio com Nausicäa, que foi publicada pela Conrad (em sete volumes). A ação se passa num futuro distante, mil anos depois de um cataclismo chamado Sete Dias de Fogo. O desenhista francês Jean Giraud (veja em G) afirmou que Nausicäa é o seu mangá preferido.

O Sherlock Holmes de Hayao Miyazaki

Amigos para sempre

Já contamos esta história aqui no blog, mas ela é tão boa que vale repetir:  em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong deu o pequeno passo que seria “um gigantesco salto para a humanidade”. O que o astronauta não sabia era que sua chegada à lua também seria responsável pela criação do Dia Internacional do Amigo. Isso porque, a partir de então, o argentino Enrique Ernesto Febbraro passou a divulgar exaustivamente que o feito era uma “grande oportunidade de fazer amigos em outras partes do universo” e lançou a campanha Meu amigo é meu mestre, meu discípulo é meu companheiro. Tanto ele insistiu que, em 1979, através de um decreto, Buenos Aires adotou oficialmente o dia 20 de julho como aquele dedicado a todos os amigos. Da capital argentina, a data espalhou-se pelo mundo e, hoje, em quase todas as partes do planeta (ou será do universo?) é comemorado o Dia Internacional do Amigo.

Amigos, aliás, não faltam na literatura. Sherlock Holmes e Dr. Watson, Dom Quixote e Sancho Pança, Huckleberry Finn e Jimmy… Sem contar as clássicas amizades dos quadrinhos como estas que seguem logo abaixo e que mostram os amigos Snoopy e Woodstock, Garfield e John e Mônica, Magali, Cascão e Cebolinha. É pra se divertir e compartilhar com seus amigos (e pra ler melhor, clique em cima da imagem):

O trailer do novo filme de Sherlock Holmes finalmente sai das sombras

Quem aguarda ansiosamente (como nós!) a estreia do novo filme de Guy Ritchie sobre o detetive mais famoso da literatura já pode se deliciar com o trailer oficial de Sherlock Holmes – A Game of Shadows, que traz mais uma vez Robert Downey Jr. no papel de Sherlock,  Jude Law como Watson e Rachel McAdamns como a provocante Irene Adler. A novidade agora é que o filme apresenta também o inimigo oficial de Holmes, o vilão Professor Moriarty, vivido por  Jared Harris.

Sherlock Holmes – A Game of Shadow tem estreia prevista para dezembro. Falando nisso, você já viu os cartazes oficiais do filme divulgados no início da semana? Tudo indica que a espera até o fim do ano vai valer a pena.