Surdo mundo mostra que nem a surdez livra você das vuvuzelas

Se você, em um momento de raiva, desejou ser surdo para não ouvir nem Galvão Bueno e nem as vuvuzelas, saiba: não vai adiantar.

Desmond Bates, o protagonista de Surdo mundo – mais recente lançamento da L&PM –, descobriu que estava ficando surdo, e foi a um otorrinolaringologista:

“Ele me mostrou os gráficos que o audiólogo tinha feito, um para cada ouvido. Eles pareciam aqueles mapas celestes, cheios de constelações, com linhas retas que uniam os bipes, representados por pequenas cruzes. O desenho era praticamente igual para as duas orelhas. Hopwood [o médico] me explicou que eu sofria de surdez de alta freqüência, a forma mais comum da surdez adquirida (para distingui-la da surdez congênita), causada pela perda acelerada das células capilares do ouvido interno que convertem as ondas sonoras em mensagens ao cérebro”.

Pois as vuvuzelas, como explicou a revista Superinteressante (@revistasuper), soam em baixa freqüência – 253 Hz – o que faz com que Desmond Bates ainda consiga ouvi-las. Se bem que, ao menos, ao que tudo indica, ele estaria livre do Galvão…

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