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Ruy Castro diz que só deixará de admirar Woody Allen quando sua culpa for provada

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Crônica de Ruy Castro publicada originalmente no jornal Folha de S. Paulo em 24 de maio de 2019

Quando Woody Allen tiver sua culpa provada, deixarei de admirá-lo. Mas só então

Em off, na abertura de seu filme “Manhattan”, de 1979, em cima de uma fabulosa tomada noturna de Nova York e logo antes da “Rhapsody in Blue”, de George Gershwin, inundar a trilha sonora, ouve-se a voz de Woody Allen: “Nova York era sua cidade. E sempre seria”.

Será? Não mais. Nova York traiu o amor que Woody Allen lhe dedicou em dezenas de filmes, entrevistas, reflexões e frases apaixonadas durante 50 anos como diretor, roteirista, ator, músico e seu principal símbolo. Manhattan virou-lhe as costas. Quatro grandes editoras americanas, baseadas lá, recusaram ou ignoraram sua oferta de um livro de memórias. A Amazon engavetou seu último filme, “A Rainy Day in New York”, e prefere ser processada a produzir os outros que já tinha sob contrato. E não sei se, mesmo sob o chapéu desabado e os óculos escuros, ele pode continuar andando pelas ruas da cidade, como sempre fez. Não são mais suas ruas.

Gosto de Woody Allen desde seu primeiro filme como ator, “O Que é Que Há, Gatinha”, de 1966. Quando ele estreou como diretor, com “Um Assaltante Bem Trapalhão”, em 1970, eu já lia suas crônicas de humor em revistas como Playboy e The New Yorker. Crônicas que, depois, ele compilaria em livros que, em fins dos anos 70, eu traduziria para a editora L&PM: “Cuca Fundida”, “Sem Plumas” e “Que Loucura!”. E assisti a rigorosamente todos os seus filmes. Ele fez com que nos sentíssemos adultos, inteligentes e sofisticados.

Woody Allen está sendo linchado. Por causa de uma acusação, da qual —note bem— ele já foi legalmente inocentado, sua carreira e sua vida acabaram. Tornou-se alguém de quem não se deve chegar perto. Mas eu gostaria de ler seu livro de memórias. Gostaria também de ver seu filme engavetado e os que ele viesse a fazer. Gostaria de apertar-lhe a mão se o encontrasse na rua.

Quando sua culpa for provada, deixarei de admirá-lo. Mas só então.
Ruy Castro – Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.

 

Escritores em ritmo de jazz

30 de abril é Dia Internacional do Jazz. E para homenagear este gênero musical tão espacial, postamos aqui a foto de três dos nossos escritores que tiveram suas vidas e obras intimamente influenciadas pelo jazz.

Jack Kerouac, cujo estilo de escrita tem a batida do jazz

Jack Kerouac, cujo estilo de escrita tem a batida do jazz

Julio Cortázar era exímio trompetista

Julio Cortázar era exímio trompetista

Woody Allen tem uma banda de jazz em Nova York

Woody Allen tem uma banda de jazz em Nova York

Leia abaixo a mensagem da diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional do Jazz, 30 de abril de 2018

A UNESCO tem o orgulho de comemorar o 7o Dia Internacional do Jazz, em 30 de abril de 2018. Este é um dia para homenagear o jazz e seu legado duradouro, assim como para reconhecer o poder que esse gênero musical tem para unir as pessoas. O jazz tem suas raízes na luta por liberdade e na resistência contra a opressão. Esse gênero musical, com seus vários estilos, foi abraçado e integrado a inúmeras culturas, transformando-se em novas formas de expressão, ressoando infinitamente com a diversidade de canções e sons ao redor do mundo. A multiplicidade das formas por meio das quais o jazz foi costurado no tecido de culturas locais, nacionais e indígenas demonstra a sua eminência e a sua relevância. Ele falou, e continua a falar, para pessoas de todas as origens linguísticas, políticas e econômicas, ao seguir sua trajetória original de expressar a liberdade, a dignidade e os direitos humanos. A mensagem pela liberdade está enraizada no coração desse gênero, que é definido pela improvisação. A habilidade de os músicos se reunirem e escutarem, tocarem e promoverem o intercâmbio artístico por meio dessa expressão de livre fluxo reflete o espírito dos movimentos de libertação em todo o mundo. Como diz com frequência o grande saxofonista Wayne Shorter: “No jazz, acontece como na vida: não é possível ensaiar o desconhecido”. O jazz destaca a beleza de se viver o momento, de ter coragem de correr riscos, não apenas individual, mas coletivamente, de explorar o indefinido, muitas vezes as águas escuras do que é possível ou mesmo inimaginável, por uma pessoa ou um grupo. Hoje, o Dia Internacional do Jazz será celebrado em mais de 190 países. Músicos, promotores de eventos, professores, estudantes e fãs do jazz serão mobilizados em todo o mundo com eventos que vão desde pequenos concertos a performances que irão durar vários dias. As atividades serão realizadas em escolas, museus, centros comunitários, universidades, cafés e clubes de jazz. Este ano, a cidade de São Petersburgo será a Cidade Anfitriã Mundial. Foi lá que, no início dos anos 1920, surgiu o jazz russo, com as universidades e as principais instituições políticas e econômicas abraçando o gênero desde o início, o que levou ao estabelecimento da primeira Sala Filarmônica de Jazz do país. Em São Petersburgo, serão realizadas oficinas, aulas-mestras, exibições de filmes, performances e concertos com estudantes russos de todo o país. O All-Star Global Concert reunirá artistas de toda a Rússia, da região e do mundo, criando uma mistura única de música que certamente irá contribuir para um evento memorável, com a participação de lendas como o Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock, e do jazzista russo Igor Butman. A UNESCO tem o prazer de colaborar com o Instituto de Jazz Thelonious Monk, com a cidade de São Petersburgo e com a Fundação Igor Butman para a comemoração do Dia Internacional do Jazz de 2018. É o meu desejo que você possa se juntar a nós para que, juntos, possamos celebrar este importante dia, que pode nos aproximar um pouco mais.

Woody Allen em novo filme e novas edições

2018 inicia com novidades assinadas por Woody Allen chegando aos cinemas e às livrarias. Seu novo filme, “Roda Gigante”, estreou no Brasil em 28 de dezembro trazendo no elenco Kate Winslet, Justin Timberlake, James Belushi e Juno Temple.

O longa dirigido e roteirizado por Allen está sendo super elogiado e o trailer sugere uma trama um tanto mais densa do que os filmes anteriores do cineasta. Tudo gira em torno de Ginny (Kate Winslet), a esposa de um operador de carrossel, Humpty (Jim Belushi), que trabalha em um parque na praia de Coney Island. Ela se apaixona pelo salva-vidas Mickey (Justin Timberlake). Mas as coisas ficam confusas quando a filha (Juno Temple) de Humpty volta para casa fugindo de gângsters e também se apaixona por Mickey.

E enquanto “Roda Gigante” encanta as plateias, a L&PM coloca na roda uma nova edição de Insanidade Mental, livro de Woody Allen. Trata-se de um conjunto de contos e artigos publicados na célebre revista novaiorquina New Yorker que chegam agora ao catálogo L&PM. Pra completar, em fevereiro, chega Pura Anarquia, um livro de contos de Allen que encontrava-se inédito no Brasil e que ganha nova edição e nova capa.

WOODY ALLEN DUAS CAPAS

30 de março de 1853, nasce um gênio

Vincent Van Gogh aos 13 anos

“Desde o seu nascimento, Vincent Willem Van Gogh viveu em dificuldade. Nasceu em 30 de março de 1853, exatamente um ano após uma criança natimorta chamada, como ele, Vincent Willem Van Gogh. O túmulo desse primeiro Vincent se achava a poucos passos da igreja onde o pai oficinava como pastor de Groot Zundert, pequena aldeia rural de uma centenas de habitantes no sul da Holanda. Assim, tão logo aprendeu a ler, o pequeno Vincent pôde ver seu nome como em seu próprio túmulo. Ele seria um eterno substituto.

(Trecho inicial de Van Gogh, premiado livro de David Haziot que faz parte da Série Biografias

O gênio atormentado, o pintor fervoroso, o observador louco, o desenhista libertário, o artista sem igual que usou o próprio corpo como a matéria-prima de sua arte. Assim foi Vincent Van Gogh. Hoje cultuado, esse pintor de sóis silenciosos e girassóis de ouro nunca vendeu um quadro quando vivo. Hoje, suas obras valem milhões.

vincent van gogh - auto-retrato e retrato do pintor

Sobre Van Gogh, a L&PM publica, além de sua biografia, o livro Cartas a Théo em pocket, com a correspondência entre o pintor e seu irmão; o grande livro Cartas a Theo e outros documentos sobre a vida de Van Gogh e a HQ Vincent.

 

Divulgado o primeiro trailer da série de Woody Allen

Na verdade, é mais um teaser do que um trailer. Mas não importa, ao assistir ao primeiro vídeo de divulgação de “Crisis in Sex Scenes”, série criada, dirigida e protagonizada por Woody Allen, a gente já sente que o clima não poderia ser mais… Woody Allen.

Dá só uma olhada:

Produzida para a plataforma de streaming da Amazon, “Crisis in Six Scenes” terá seis episódios de 30 minutos cada.  Como dá pra ver, o humor estará em cena o tempo inteiro e a série se passa na década de 1960 durante os tempos turbulentos dos Estados Unidos. Quando uma família de classe média suburbana é visitada por um hóspede, suas vidas viram completamente de cabeça para baixo.

No elenco, estão Miley Cyrus, Elaine May (“Trapaceiros”), Rachel Brosnahan (“House of Cards”), John Magaro ( “Orange Is the New Black”) e Sondra James (“Royal Pains”).

A estreia está marcada para 30 de setembro.

Já conhece os livros de Woody Allen publicados pela L&PM? Clique aqui e dê uma espiada.

 

Com o novo filme de Woody Allen, foi dada a largada para o Festival de Cannes

“É muito complexo pra mim definir o que o amor significa, mesmo depois de ter dirigido tantos filmes românticos como este, porque o verbo ‘amar’ pode ser conjugado de formas bem diferentes, sobretudo se encarado sobre a perspectiva da família, da mãe ou do pai,  como também mostro neste longa. Talvez eu seja um romântico”. A declaração de Woody Allen foi dada em entrevista ao site Omelete no festival de Cannes – o mais recente filme de Allen, Café Society, abriu o festival.

Segundo o correspondente, ele estava “com uma expressão cansada e com dificuldades auditivas”. “É um milagre que eu tenha chegado aos 80 anos. Tento me manter em forma, comendo bem e me exercitando. Sei que a idade pesa, mas eu ainda me sinto jovial para seguir filmando. Meus pais foram até os cem anos. Talvez isso me garanta mais disposição” disse ainda o diretor.

Café Society traz Jesse Eisenberg no papel principal. Íntimo do estilo alleniano desde que rodou Para Roma, Com Amor (2012), Eisenberg encarna o personagem Bobby na linha da neurose, como é hábito dos personagens masculinos centrais de Woody, mas subverte os tiques nervosos do protagonista conforme o filme avança. Seu dilema afetivo é maior do que suas excentricidades e inseguranças: ele caiu de amores pela morena Vonnie (Kristen Stewart), mas esta tem um caso com o tio dele, o todo-poderoso agente de estrelas hollywoodianas Phil, vivido por Steve Carell num posto outrora ofertado a Bruce Willis.

“Esta é apenas a história de um sujeito adorável, a quem todo mundo se afeiçoa, mas que enfrenta momentos difíceis, apesar disso, como ocorre com todos nós. Jesse é um ator incrível que também tem a condição de ser adorável. Não quis fazer dessa atuação dele um espelho de meu ‘eu lírico’ como autor, por isso deixei ele improvisar os diálogos”, disse o diretor, atualmente envolvido numa série para a Amazon TV.

Em sua estrutura dramática agridoce, na qual a melancolia sobrepuja o riso, sem prejudicar a leveza, Café Society subverte traços habituais do olhar autoral de Allen, rompendo a linha de fragilidade habitual de seus casais. Aqui, o progresso profissional de Bobby em Hollywood, nos anos 1930, e depois na alta roda de Nova York tem um peso tão grande quanto seus sentimentos. Estamos diante de uma jornada que ultrapassa seu querer por Vonnie, embora esta nunca saia de sua mente. Ela também ganha contornos mais sólidos – e até feministas – do que o padrão das mocinhas do diretor.

“Nos anos 1930, a América produzia um cinema dominado por estúdios, numa estrutura muito competitiva, onde cão comia cão, implacavelmente. Leia os romances de Scott Fitzgerald e você encontrará esse ambiente, que, apessr de tento, gerou filmes seminais, mais possantes que os de hoje”, diz Allen, que faz a narração de Café Society“Eu concebi a trama com uma estrutura literária de romance, no qual distintos personagens têm sua própria história e seu próprio destino, em paralelo à trajetória de Bobby. Como autor, isso me deu a tentação de eu mesmo narrar. Era pegar o roteiro e ler. Simples”.

Rouba a cena o irmão bandido de Bobby, o gângster de bom coração Ben, vivido por Corey Stoll. Embora garanta ao longa certo alívio cômico, ele introduz um toque de violência e sangue ao universo quase sempre lúdico de Allen.

“Faço meus filmes confiando no que os fotógrafos podem fazer. Trabalhei com grandes diretores de fotografia e Vittorio Storaro é um dos grandes, submetido aqui ao desafio que também encarei de filmar em tecnologia digital e não em película. O processo é distinto, mas a lógica estética é a mesma: buscar a luz adequada ao sentimento de mundo que busco imprimir”, diz Allen, que polemizou na coletiva de imprensa ao explicar a razão pela qual se recusa a concorrer em Cannes (ou em qualquer outro festival) apesar do prestígio de que desfruta. “Você já imaginou alguém escolher entre Rembrandt, Matisse e Picasso quem é o melhor pintor? Com cinema, é o mesmo… pra mim. O melhor filme para uns é péssimo pra outros. Competição é para o esporte, não para a arte”.

Com a projeção de Café Society foi dada a largada para a seleção oficial de Cannes, com 21 longas em concurso.

Woddy Allen e parte do elenco de Café Society na abertura do Festival de Cinema de Cannes que aconteceu na quarta-feira, 11 de maio

Woddy Allen e parte do elenco de Café Society na abertura do Festival de Cinema de Cannes que aconteceu na quarta-feira, 11 de maio

Além de dirigir e roteirizar, Woody Allen também escreve livros. Alguns deles, estão na L&PM.

Café Society, o novo filme de Woody Allen, abrirá o Festival de Cannes

Falta uma semana pra a abertura oficial da 69ª edição do Festival de Cinema de Cannes. E o filme escolhido para abrir o mais famoso festival europeu de cinema no dia 11 de maio é Café Society, nova produção de Woody Allen.

Nós achamos lindo o poster de "Café Society", novo filme escrito e dirigido por Woody Allen

Nós achamos lindo o poster de “Café Society”, novo filme escrito e dirigido por Woody Allen

Kristen Stewart (a eterna Bella Swan) e Jesse Eisenberg (o eterno Mark Zuckerberg) estão nos papéis principais. Café Society mais uma vez leva os fãs de Allen a viajarem no tempo, dessa vez até a Hollywood dos anos 1930. O personagem de Jesse tenta se inserir na indústria do cinema e acaba mergulhado na efervescência boêmia e cultural do Café Society. Kristen e Eisenberg já haviam dividido os sets em 2009, na comédia “Férias frustradas de verão”, dirigida por Gret Mottola (“Superbad: É hoje”). Também não é a primeira vez em que Eisenberg trabalha com Woody Allen, já que ele participou de “Para Roma, com amor” (2012). Ainda no elenco estão Steve Carell, Blake Lively e Parker Posey.

O trailer legendado em português ainda não está disponível, mas já dá pra sentir o clima da trama assistindo ao trailer em inglês (aqui legendado em francês).

A L&PM publica livros de Woody Allen.

Entre livros e beijos

Como beijar é bom demais, o Dia do Beijo é comemorado em duas datas: 13 de abril e 6 de julho.

E, como já dissemos aqui mesmo nesse blog, vale tudo: “beijoca”, “bitoca”, “selinho”, “beijo de esquimó” e “ósculo santo”. Só não vale deixar de beijar. Para você se inspirar, aqui vão alguns autores da casa em momentos beijoqueiros.

Woody Allen beija Romy Schneider:

Andy Warhol beija Salvador Dalí:

Allen Ginsberg beija alguém que não sabemos quem:

Charles Bukowski beija sua companheira de todas as horas:

Quer se inspirar ainda mais? Leia alguns trechos de livros que citam este que pode ser o mais puro ou o mais libidinoso dos atos. E Feliz Dia do Beijo!

“Café Society”: o novo filme de Woody Allen

Woody Allen vai abrir a 69ª edição do Festival de Cinema de Cannes em 11 de maio. Mas seu novo filme, Café Society, não fará parte da competição principal.

Kristen Stewart (a eterna Bella Swan) e Jesse Eisenberg (o eterno Mark Zuckerberg) estão nos papéis principais. “Café Society” mais uma vez leva os fãs de Allen a viajarem no tempo, dessa vez até a Hollywood dos anos 1930. O personagem de Jesse tenta se inserir na indústria do cinema e acaba mergulhado na efervescência boêmia e cultural do Café Society. Kristen e Eisenberg já haviam dividido os sets em 2009, na comédia “Férias frustradas de verão”, dirigida por Gret Mottola (“Superbad: É hoje”). Também não é a primeira vez em que Eisenberg trabalha com Woody Allen, já que ele participou de “Para Roma, com amor” (2012).

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Woddy Allen dirige Kristen Stewart e Jesse Eisenberg em Café Society

A L&PM publica quatro livros de Woody Allen. 🙂

Miley Cyrus será dirigida por Woody Allen

Na semana passada, Miley Cyrus publicou em seu Instagran: “Fuck yeah! Stoked to be in Woody Allen’s first series!!!!”. Logo estava confirmado em todos os jornais: Miley, a ex Hanna Montana, estará em uma série original roteirizada e dirigida por Woody Allen para a Amazon. A série começará a ser rodada em março, em Nova York. Ambientada na década de 1960, está sendo chamada de “Projeto sem título de Woody Allen” (em livre tradução), mas a data de estreia ainda é um mistério. Em maio de 2015, Allen declarou “brincando”, que o Roy Price, vice-diretor da Amazon, iria se arrepender do investimento e quatro meses depois revelou que tinha se arrependido de ter assinado o contrato. Aguardemos.

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Conheça os livros de Woody Allen publicados pela L&PM.