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Nova Montblanc William Shakespeare em edição limitada

2016 marca os 400 anos de morte de William Shakespeare. Para não deixar a efeméride passar em branco, a Montblanc lançou uma nova caneta em homenagem ao bardo. O design octogonal é inspirado no The Globe, teatro de Londres que pertencia ao escritor; o anel e o clipe retratam o brinco dourado que Shakespeare usa no seu retrato mais conhecido, o retrato de Chandos. E o site oficial da Montblanc dá ainda mais detalhes: “O corpo multicolorido da esferográfica está ornamentado com requintados padrões de guilhoché e coberto com um verniz precioso, enquanto a tampa é de verniz preto puro.”

Batizada de “Writers Edition William Shakespeare 1597”, ela limita-se, como o próprio nome indica, a somente 1.597 canetas-tinteiro no mundo todo. O número limitado gravado na tampa é prova da exclusividade de cada peça.

Quanto custa essa preciosidade? Cerca de 12 mil reais. Digamos que não é para qualquer um.

Shakespeare Mont Blanc

Uma Montblanc especial para marcar os 400 anos da morte de Shakespeare

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Brincar ou não brincar com os textos de Shakespeare? Eis a questão

Shakespeare remix topo

Alguns podem considerar uma heresia, mas nós achamos bem divertido. Estamos falando do Remix Shakespeare, jogo criado pelo jornal O Globo para marcar os 400 anos da morte de William Shakespeare.”Remix Shakespeare” é uma brincadeira educativa com os textos do mais famoso bardo da literatura.

500 leitores do jornal selecionaram 30 mil falas de 200 personagens de Shakespeare para serem montadas como o jogador quiser. Sim, “Shakespeare Remix” é um jogo no qual o participante pode escolher até dez.

Dê uma olhada em como se joga:

SHAKESPEARE REMIX COMO FUNCIONA

Clique sobre a imagem para ampliar

Depois do texto mixado, o jogador descobre de qual personagem e de qual peça vieram as falas utilizadas no remix. É possível compartilhar o resultado nas redes sociais e, ao clicar sobre o nome do personagem, acessar uma pequena descrição e um vídeo no qual os colaboradores do projeto interpretam uma cena representativa da obra em questão. A iniciativa foi idealizada por Gabriela Allegro, jornalista do Núcleo de Dados d´O Globo.

A L&PM tem uma série inteirinha dedicada a Shakespeare.

Eventos gratuitos para marcar os 400 anos da morte de Shakespeare

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A Folha de S. Paulo preparou uma programação especial para marcar os 400 anos da morte do maior dramaturgo em língua inglesa de todos os tempos: William Shakespeare (1564-1616). Vale a pena conferir:

LEITURA DE “RICARDO II”

O que: Leitura dramática com Leonardo Medeiros, Maria Fernanda Cândido, Débora Duboc, Paulo Marcello e Washington Luiz Gonzales. Direção de Marcio Aurelio, renomado encenador que fez a montagem da peça nos anos 1990.
Quando: 13 de abril, das 20h às 22h.
Onde: Auditório da Folha. Barão de Limeira, 425, 9° andar
Inscrições: Gratuitas pelo site eventos.folha.uol.com.br – Vagas limitadas

DEBATE SHAKESPEARE 400

O que: Debate sobre o legado e a relevância do dramaturgo, com participação do apresentador Jô Soares e do diretor Gabriel Vilela, experiente no teatro shakespeariano, e o ator britânico Greg Hicjs, da Royal Shakespeare Company.
Quando: 14 de abril, das 18h30 às 21h
Onde: Auditório do Centro Brasileiro Britânico – Rua Ferreira de araújo, 741
Incrições: Gratuitas pelo 0800 777 0360 ou seminariosfolha@grupofolha.com.br – Vagas limitadas

FÓRUM SHAKESPEARE

O que: Workshops, seminários e encontros de jovens diretores, atores e dramaturgos. No teatro, o ator e diretor greg Hicks dirige uma versão de “Macbeth”. Além de São Paulo, o fórum terá edições em Belo Horizonte (12 a 22/5) e Rio de Janeiro (20 a 29/5)
Quando: 20 a 25/4
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, centro)
Quanto: Grátis – Ingressos limitados
Programação completa: www.forumshakespeare.org.br

SHAKESPEARE AMOROSO

O que: Os atores Luna Martineli e Eduardo Semerjian, sob direção de Mika Lins, farão uma leitura das cenas de amor de peças do escritor inglês e de alguns de seus famosos sonetos. Dos trágicos Romeu e Julieta aos cômicos Benedito e Beatriz.
Quando: 23/4, às 19h30
Onde: Casa das Rosas (Av. Paulista, 37, Paraíso)
Quanto: Grátis

BIBLIOTECA PQ. VILLA-LOBOS

O que: Oficinas para adultos e crianças homenageiam Shakespeare durante todo mês de abril
Onde: Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Altos Pinheiros
Quando: Ter. a dom. das 9h30 às 18h30
Quanto: Grátis
Programação completa: www. bvl.org.br

E não deixe de conferir também os livros de Shakespeare da L&PM Editores. Tem uma série inteirinha dedicada ao bardo.

Um mundo de homenagens a Shakespeare

Pouco importa de William Shakespeare nasceu e morreu mesmo em 23 de abril. Esta foi a data escolhida para prestarmos homenagens a ele. E ponto. 23 de abril deste ano, aliás, marca os 400 anos de sua morte, ocorrida em 1616, o que fará acontecer muitas produções, concertos, exposições e eventos ao redor do mundo. O The New York Times separou aqueles que considerou mais significativos e publicamos eles aqui com tradução feita pela Folha de S. Paulo.

Este seria o único retrato de Shakespeare que foi pintado enquanto o dramaturgo era vivo

Este seria o único retrato de Shakespeare que foi pintado enquanto o dramaturgo era vivo

CENTRO DE LONDRES

O trecho da margem sul do rio Tâmisa, em Londres, situado entre Westminster e Tower Bridge, deve ficar lotado no fim de semana de 23 e 24 de abril. Nesses dias, o Shakespeare’s Globe vai apresentar “The Complete Walk”, uma celebração shakespeareana com 37 telas, cada uma das quais exibindo um curta-metragem com atores notáveis como Simon Russell Beale e Jonathan Pryce representando cenas de cada peça de Shakespeare.

‘FIRST FOLIO’ EM TURNÊ

A Folger Shakespeare Library está enviando exemplares do “First Folio” —a publicação de 1623 que incluiu quase todas as peças do dramaturgo em um só volume, pela primeira vez— em uma turnê que passará por todos os 50 Estados americanos. A tour do “First Folio” faz parte de uma celebração promovida pela biblioteca Folger intitulada “The Wonders of Will”, que também inclui uma produção de “Sonho de Uma Noite de Verão” na Folger, em Washington, uma série de palestras e um convite para as pessoas compartilharem em vídeo suas histórias envolvendo Shakespeare ou suas visões do discurso “ser ou não ser” de Hamlet.

DEPOIS DO APOCALIPSE

A distopia se espalha pelo palco em “unShakeable”, obra encomendada pela Santa Fe Opera ao compositor e regente Joseph Illick e a libretista Andrea Fellows Walters. Inspirada nas peças de Shakespeare, a ópera é ambientada num teatro abandonado do Novo México, 25 anos no futuro, três anos depois de uma pandemia viral. Contrariando essa descrição trágica, trata-se de uma comédia romântica, pelo menos pelos padrões operísticos. Depois de apresentações em Santa Fe em 9 e 10 de abril, a produção partirá em turnê pelo Novo México e Colorado.

VENDENDO ESPETÁCULOS

Em 28 de março a companhia Theater for a New Audience e a Princeton Architectural Press vão promover uma discussão livre sobre o design de pôsteres para obras de Shakespeare, vinculada a “Presenting Shakespeare: 1.100 Posters from Around the World”, um grande compêndio de arte de 55 países. Os pôsteres que mais chamam a atenção no livro são minimalistas inteligentes, como o deliciosamente mórbido sorvete de casquinha de carne numa produção argentina de “Hamlet”. A discussão será presidida pelos autores do livro, Mirko Ilic e Steven Heller, e contará com a participação dos designers gráficos Milton Glaser e Paul Davis.

RELÂMPAGO

Para assistir a uma peça do jeito que os contemporâneos do autor faziam -possivelmente até em pé-, uma boa opção pode ser dar um pulo até Auckland, Nova Zelândia. Ali você encontrará uma réplica do Globe Theater em dimensões fiéis ao original. Estamos falando do segundo Globe Theater: o primeiro, construído em 1599, tinha telhado de colmo e foi destruído em um incêndio em 1613, durante uma apresentação de “Henrique 3º”. “Hamlet” e “A Tempestade” são algumas das peças que serão encenadas na temporada curta deste espaço relâmpago, que vai desaparecer rapidamente em abril.

FLUIDEZ DE GÊNERO

A companhia Cohesion Theater, de Baltimore, está dedicando parte de sua temporada a obras de autores teatrais transgêneros ou estreladas por transgêneros. No caso de sua produção de “Hamlet”, a diretora Alice Stanley, que não se identifica com nenhum gênero, escolheu uma atriz para representar uma Hamlet mulher e uma atriz para fazer um Laerte homem.

SHAKESPEARE E VOCÊ

“We Are Shakespeare”, criado pela Shakespeare Theater Association em colaboração com a Universidade de Notre Dame, convida qualquer pessoa a compartilhar uma homenagem —quer seja um discurso, monológo, trabalho de arte visual ou qualquer outra coisa—, colocando no site do projeto um link para um vídeo do YouTube. As contribuições já postadas incluem uma performance de um Hamlet armado com navalha e uma explicação do deputado democrata Ted W. Lieu, da Califórnia, das razões por que gosta de Shakespeare.

Conheça a Série Shakespeare na L&PM Editores.

São Paulo tem Shakespeare e Cervantes

2016 marca o quarto centenário da morte de dois grandes nomes da literatura: William Shakespeare e Miguel de Cervantes (que a história erroneamente se encarregou de divulgar que morreram no mesmo dia, 23 de abril de 1616, mas parece que não é bem assim).

Como não é todo ano que uma efeméride destas acontece, serão muitos os eventos ao redor do mundo. E o Brasil não poderia ficar fora desta. Alguns espetáculos que acontecerão em São Paulo já estão sendo divulgados. Dê uma olhada:

Exposição “Shakespeare”, da fotógrafa Ellie Kurttz. Até dia 7 de março, no Centro Britânico (Rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros). A fotógrafa Ellie Kurttz acompanhou os espetáculos da Royal Shakespeare Company e, em 2012, foi escolhida para documentar os espetáculos de “Globe to Globe”, festival que aconteceu durante as Olimpíadas de Londres e que aconteceu no Shakespeare’s Globe. A mostra paulista, com cenografia assinada por Gringo Cardia, reúne fotografias de mais de 12 anos da trajetória profissional de Kurttz e representa grande variedade nas interpretações das obras do inglês. A entrada é franca.

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Titus Andronicus, NinagawaRSC,2006©Ellie KurttzRoyal Shakespeare

Romeu e Julieta, ©Ellie KurttzRoyal Shakespeare

Romeu e Julieta, ©Ellie KurttzRoyal Shakespeare

Ópera Dom Quixote. Estreia 2 de março. Primeiro título da temporada lírica 2016 do Theatro São Pedro (Rua Barra Funda, 171, São Paulo/SP). Ópera em cinco atos composta por Jules Massenet, baseada no libreto de Henri Caïn e inspirada no romance de Miguel de Cervantes, Dom Quixote. A estreia acontece no dia 2 de março e será seguida de seis récitas, nos dias 04, 06, 09, 11 e 13 de março, sempre às 17h. A ópera terá regência e direção musical do maestro Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de Jorge Takla. Os ingressos custam a partir de R$ 30 e podem ser comprados pelo Ingresso Rápido.

“Sonho de uma noite de verão”

No embalo da chegada da estação mais festiva do ano, lembramos a divertida comédia Sonho de uma noite de verão, escrita por William Shakespeare no final do século 16, quando o autor de Romeu e Julieta, o maior dos clássicos do teatro elisabetano, ainda era um iniciante na carreira literária.

Os desencontros amorosos de Teseu, Hipólita, Hermia, Lisandro, Demétrio e Helena (que parecem ter saído da Quadrilha de Drummond) ganham um tempero cômico com as armações de Oberon e Puck para cima da bela Titânia – como a poção mágica que faz a moça nobre se apaixonar por um tecelão com orelhas de burro.

Vários séculos se passaram e Sonho de uma noite de verão continua em alta. O texto já foi explorado de diversas formas por diferentes “tribos” das artes cênicas, desde adaptações para o teatro infantil até “traduções” para os movimentos delicados da dança clássica.

No cinema, os diretores Max Reinhardt e William Dieterle fizeram a versão premiada com o Oscar de melhor fotografia e melhor montagem em 1936. Abaixo, você assiste à última cena desse filme.

No Brasil, o Bando de Teatro Olodum da Bahia realizou uma montagem da peça com elenco inteiramente negro e texto carregado de influências da cultura afro. A adaptação não podia ser mais adequada, já que verão de verdade só mesmo do lado de cá do Equador.

A L&PM Editores publica Sonho de uma noite de verão em pocket.

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Cachimbos encontrados no quintal de Shakespeare continham canabis

Será que William Shakespeare era chegado numa erva? A pergunta está no ar desde que foram encontrados resquícios de canabis em cachimbos de barro de 400 anos recuperados do quintal da casa onde Shakespeare viveu. Os cachimbos de mais de quatro séculos foram analisados por um grupo de investigadores sul-africanos, através de uma técnica avançada de espectrometria de massa.

Mais cachimbos foram achados em outros locais de Stratford-Upon-Avon em que o dramaturgo viveu. Neles, havia vários tipos de tabaco e também mais vestígios de canabis.

A partir dessa notícia, o jornal britânico The Independent menciona que existem pistas literárias que indicam que Shakespeare talvez fumasse canabis, mas provavelmente evitava a cocaína. No seu Soneto 76, ele escreveu sobre “invenção numa erva”, em que invenção pode ser interpretada como “criatividade”, o que pode ser visto como um reconhecimento do poder da canabis na escrita criativa.

Shakespeare Soneto canabis

Shakespeare e seu soneto 76

No mesmo soneto existe ainda uma menção de “compostos estranhos” com os quais o escritor prefere não se associar, o que pode ser uma referência à cocaína.

O artigo sobre a investigação foi publicado na revista South African Journal of Science em julho, e descreve a análise dos compostos encontrados em 24 fragmentos de cachimbos, que foram cedidos pelo Shakespeare Birthplace Trust.

É ou não é Shakespeare, eis a questão

O historiador e botânico britânico Mark Griffith acaba de plantar uma polêmica: ele afirma ter encontrado aquele que seria o único retrato fiel do dramaturgo William Shakespeare (1564-1616). Griffith diz ter chegado à identificação do bardo em uma gravura do final do século XVI após de ter decifrado um quebra-cabeça engenhoso.

O botânico defende que a gravura mostra Shakespeare por volta dos 33 anos. Ele teria descoberto que se tratava do autor de Hamlet quando pesquisava a biografia de John Gerard (1545-1612), um pioneiro da botânica a quem se deve a monumental obra de referência The Herball or Generall Historie of Plantes, um calhamaço de quase 1500 páginas originalmente publicado em 1597.

Dos exemplares dessa primeira edição que chegaram até aos nossos dias, só uma dezena preserva a página de rosto, decorada com uma gravura de autoria de William Rogers, na qual figuram quatro personagens que, até então, todos achavam que teriam saído da imaginação do artista. Até a tese de Griffith.

Ele defende que Rogers figurou quatro pessoas reais e que os motivos vegetais e heráldicos que rodeiam cada uma das personagens revelam a respectiva identidade. Ainda de acordo com o investigador, seriam elas o próprio autor do livro, John Gerard, um famoso botânico flamengo, Rembert Dodoens, o tesoureiro-mor da Rainha Isabel, Lord Burghley, e William Shakespeare.

A identificação do dramaturgo inglês apoia-se no fato de que a quarta figura representada por Rogers segura uma espiga de milho e uma fritilária, planta da família das liliáceas, motivos que apontariam para o poema Venus e Adônis, de Shakespeare, e para a sua peça Tito Andrônico.

O achado de Griffith foi relevado pela revista britânica Country Life, que o rotulou como “a descoberta literária do século”. Uma declaração um pouco imprudente, dizem alguns, já que a solidez da prova é um tanto quanto duvidosa e existe um histórico de retratos de Shakespeare que foram apresentados e contestados nos últimos anos. Mas não deixa de ser curioso mesmo assim.

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A L&PM Editores possui uma coleção inteira dedicada a Shakespeare. Veja aqui.

Elogiada montagem de ‘Ricardo III’, de Shakespeare, ganha nova temporada em SP

O premiado ator Gustavo Gasparani está de volta com o clássico de Shakespeare “Ricardo III”, em temporada que começou na quinta-feira (9 de abril) e segue até o dia 23 de maio no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Montado pelo próprio Gasparani em parceria com o diretor Sérgio Módena, o texto é um dos primeiros dramas históricos escritos pelo autor inglês e retrata a guerra de poder na disputa pelo trono da Inglaterra. Gasparani interpreta todos os 24 personagens do espetáculo.

Gustavo Gasparani vive todos os personagens de "Ricardo III" (Foto: Divulgação)

Gustavo Gasparani vive todos os personagens de “Ricardo III” (Foto: Divulgação)

Na peça, Ricardo III, entediado com a vida pós-guerra, traça e executa um plano para chegar ao trono da Inglaterra. Para isso, mata seus irmãos, sobrinhos e se casa com Anna de York, destruindo assim tudo o que se encontrava em seu caminho para a coroa. O nobre não sente remorso algum ao eliminar seus adversários, tramando complôs, traindo familiares e casando-se por interesse com o único fim de chegar ao trono.

Encenada pela primeira vez em 1592, a obra levanta questões que afetam e se relacionam com alguns dos temas mais discutidos na contemporaneidade, como a imoralidade nas relações de poder, ambição a qualquer custo, bem como a hipocrisia e a corrupção na política.

– Shakespeare nos oferece um universo riquíssimo e imagens poéticas que revelam a alma humana como nenhum outro autor. É conviver com a beleza diariamente num exercício de humildade, compreensão e afeto – diz Gustavo Gasparani sobre a experiência.

A L&PM publica “Ricardo III” na Coleção L&PM Pocket com tradução de Beatriz Viégas-Faria.

 Duração: 90 minutos

Local: Auditório (3º andar)

Temporada: 9/4 a 23/5. Quintas a sábados, às 20h30

Ingressos de R$ 7,50 a R$ 25

 

Shakespeare em eventos gratuitos pelo Brasil

Se você está em Porto Alegre, São Paulo, Rio ou Manaus, pode aproveitar a programação dedicada aos 450 anos de Shakespeare. Mas não perca tempo porque algumas delas já estão acontecendo:

LEITURAS EM PORTO ALEGRE

Toda segunda-feira, a  Aldeia  promove leituras de Shakespeare em Porto Alegre. Na última segunda-feira de julho, dia 28, é a vez de A megera domada. A leitura começa às 20h30 e só termina quando a peça acabar. O encontro é gratuito e o pessoal da Aldeia oferece chazinho pra ajudar a combater o frio.

OFICINA EM SÃO PAULO

A Fundação Nacional das Artes (Funarte) promoverá oficina gratuita com cerca de 30 vagas sobre a filmografia baseada na obra de Shakespeare. As atividades começarão em 8 de agosto em São Paulo (SP). Os encontros terão a coordenação do diretor, ator, professor e pesquisador Ronaldo Marin, que analisará com os alunos as principais características das adaptações de Shakespeare para o cinema. A oficina vai, entre outros pontos, comparar produções assinadas por diversos diretores, considerando as escolhas estéticas de cada um e o momento histórico da realização em estudo.De 8 a 22 de agosto – Terças e sextas, das 16h às 20h. Inscrição: oficinasfunartesp@gmail.com (enviar nome, telefone e breve carta de interesse). Maiores informações tel (11) 3662-5177.

TEATRO NAS PRAÇAS DO RIO DE JANEIRO

A Cia. Farsacena apresenta a peça “Sonho de uma noite de verão” adaptada aos dias atuais e à cultura brasileira com supervisão artística de Amir Haddad. As músicas originais são executadas ao vivo e o trabalho corporal confere um toque mágico ao espetáculo, que tem linguagem circense. Os espetáculos acontecem em diferentes cidades do Rio de Janeiro e têm duração de 60 minutos.

Veja a programação de julho e agosto:

30 de julho às 17h – Praça de Paraty

04 de agosto às 10:30 – Calcação de Itaguaí

11 de agosto às 10:30 – Praça João Luiz do Nascimento em Mesquita

18 de agosto às 10:30 – Praça dos Três Poderes em São João de Meriti

25 de agosto às 10:30 – Praça Jardim Tropical em Nova Iguaçu

SEMANA TEMÁTICA NO AMAZONAS

Refletir a contribuição literária de Willian Shakespeare é o objetivo da 3º Semana de Shakespeare, promovida pelo Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) da UFAM – Universidade Federal do Amazonas. Palestras, mesas redondas e apresentações artísticas fazem parte da programação que começou em 28 de julho e se estende nos dias 29 e 30  no auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), das 14 às 19h.

E por falar em Shakespeare, a L&M acaba de lançar um guia essencial sobre as peças de Shakespeare

E por falar em Shakespeare, a L&M acaba de lançar um guia essencial sobre as peças de Shakespeare