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30 de março de 1853, nasce um gênio

Vincent Van Gogh aos 13 anos

“Desde o seu nascimento, Vincent Willem Van Gogh viveu em dificuldade. Nasceu em 30 de março de 1853, exatamente um ano após uma criança natimorta chamada, como ele, Vincent Willem Van Gogh. O túmulo desse primeiro Vincent se achava a poucos passos da igreja onde o pai oficinava como pastor de Groot Zundert, pequena aldeia rural de uma centenas de habitantes no sul da Holanda. Assim, tão logo aprendeu a ler, o pequeno Vincent pôde ver seu nome como em seu próprio túmulo. Ele seria um eterno substituto.

(Trecho inicial de Van Gogh, premiado livro de David Haziot que faz parte da Série Biografias

O gênio atormentado, o pintor fervoroso, o observador louco, o desenhista libertário, o artista sem igual que usou o próprio corpo como a matéria-prima de sua arte. Assim foi Vincent Van Gogh. Hoje cultuado, esse pintor de sóis silenciosos e girassóis de ouro nunca vendeu um quadro quando vivo. Hoje, suas obras valem milhões.

vincent van gogh - auto-retrato e retrato do pintor

Sobre Van Gogh, a L&PM publica, além de sua biografia, o livro Cartas a Théo em pocket, com a correspondência entre o pintor e seu irmão; o grande livro Cartas a Theo e outros documentos sobre a vida de Van Gogh e a HQ Vincent.

 

Pinturas de Van Gogh roubadas voltam para “casa” depois de 14 anos

Duas pinturas de Van Gogh que haviam sido roubadas há 14 anos, acabam de voltar ao seu lugar de origem. Elas retornaram ao museu Van Gogh, em Amsterdã, nesta terça-feira, 21 de março.

Já contamos a história aqui no blog: em 7 de dezembro de 2002, as obras “A igreja protestante de Noenen” e “A praia de Scheveningen ao começar a tempestade” sumiram do museu Van Gogh. Em setembro de 2016, a Guarda di Finanza italiana (Polícia financeira) recuperou as pinturas graças a uma operação contra a máfia. As duas obras de Van Gogh foram localizadas em Castellammare di Stabia (perto de Nápoles, no sul da Itália).

O primeiro dos quadros representa os fiéis saindo do templo onde o pai de Van Gogh era pastor e foi pintado pelo artista em 1884 para sua mãe, que acabava de quebrar uma perna.

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“A praia de Scheveningen ao começar a tempestade” é uma tela de pequenas dimensões (34,5 por 51 centímetros) que representa uma cena do litoral próximo a Haia, com um mar bravio e um céu tenebroso. O artista teve que lutar contra os elementos para pintar esta obra e alguns dos grãos de areia que o vendaval jogava sobre a tela úmida ainda estão incrustados nela.

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“Elas voltaram” disse o diretor do museu, Alex Rueger. “Nunca pensei que eu poderia dizer estas palavras. (…) As crianças estão de volta em segurança agora e estão realmente seguras. (…) Elas irão permanecer aqui por muitas gerações futuras.”

Rugel ainda completou que foi um milagre as obras não terem sofrido grandes danos durante estes 14 anos. Cada pintura é avaliada em 50 milhões de euros.

A L&PM publica a biografia de Van Gogh, Cartas a Theo Vincent (em quadrinhos).

O dia em que Van Gogh cortou sua orelha

Na noite de 23 de dezembro de 1888, o pintor Van Gogh realizou o ato que simbolizaria para sempre seu desequilíbrio: cortou parte de sua orelha esquerda. A L&PM tem livros que contam (ou mostram) o que aconteceu.

Van_goghDepois de trocar palavras com Gauguin na praça, ele voltou à Casa Amarela, pegou uma navalha e, numa hora difícil de determinar, cortou um pedaço da orelha esquerda, seguramente o lóbulo, talvez um pouco mais. Correram muitos boatos sobre esse ponto e Gauguin escreveu que ele havia cortado a orelha rente à cabeça. Mas o registro do hospital fala de “mutilação voluntária de uma orelha”, as conclusões do médico-chefe do hospital de Arles dizem “que ele cortou sua orelha”, o relatório do dr. Peyron em Saint-Rémy declara também que Vincent mutilou-se “cortando a orelha”, e os testemunhos de Johanna Bonger, de Paul Signac, do dr. Gachet e do seu filho, que o viram posteriormente, vão no sentido de um a mutilação da orelha pela supressão do lóbulo. Mas os boatos tendem a exagerar os fatos. Para muitos, Vincent cortou a orelha inteira, não deixando mais que um buraco rente à cabeça, o que o tornava irremediavelmente “outro”, não humano, como o homem que perdeu sua sombra no conto de Chamisso. (Van Gogh, biografia escrita por David Haziot, Série Biografias L&PM):

***

Cartas_a_Theo_e_outros_CONVTrecho do Incidente da automutilação de Van Gogh

por Paul Gauguin

(…)

Chegando a noite, acabara meu jantar e sentia a necessidade de ir sozinho respirar o ar perfumado dos loureiros em flor. Já atravessara quase inteiramente a praça Victor Hugo, quando ouvi atrás de mim um pequeno passo bem conhecido, rápido e irregular. Virei-me no exato momento em que Vincent se precipitava sobre mim com uma navalha aberta na mão. Meu olhar nesse momento deve ter sido muito poderoso, pois ele parou e, baixando a cabeça, retomou correndo o caminho de casa.

Será que fui covarde nesse momento e não deveria tê-lo desarmado e procurado acalmá-o? Várias vezes interroguei minha consciência e não me censurei em nada.

 (…)

Van Gogh voltou para casa e imediatamente cortou sua orelha, exatamente na base da cabeça. Deve ter levado um certo tempo para estancar a força da hemorragia, pois no dia seguinte numerosas toalhas molhadas estavam estendidas nas lajes dos dois cômodos de baixo. O sangue sujara os dois cômodos e a escadinha que subia para nosso quarto de dormir.

(…)

Na cama Vincent jazia, completamente envolto pelos lençóis, todo encolhido com os joelhos junto ao corpo: parecia inanimado. Suavemente, bem suavemente, apalpei seu corpo cujo calor era com certeza sinal de vida. Senti como se toda a minha inteligência e a minha energia estivessem voltando. (Cartas a Theo e outros documentos sobre a vida de Van Gogh)

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Página de “Vincent”, a história de Vincent Van Gogh em quadrinhos

Desenhos desconhecidos de Van Gogh são publicados em livro (mas será que são verdadeiros?)

Nesta terça-feira, 15 de novembro, uma notícia deixou o mercado de artes de orelhas em pé. Em uma coletiva de imprensa que aconteceu em Paris, foi anunciado que uma série de desenhos nunca antes vistos de Vincent Van Gogh serão publicados em um livro, no dia 17 de novembro, simultaneamente na França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Japão.

O livro “Vincent Van Gogh – Le brouillard d’Arles” (Vincent Van Gogh – A névoa de Arles) mostra, em meio às suas 288 páginas, “um número significativo de desenhos” desconhecidos. Entre eles, o que está na capa do livro: um retrato com chapéu de palha. O atestado de que os desenhos são mesmo de Van Gogh foi dado por uma das maiores especialistas na obra do pintor holandês, a canadense Bogomila Welsh-Ovcharov, uma das curadoras da exposição “Van Gogh em Paris”, que aconteceu em 1988 no Museu d’Orsay. Ela disse que foi chamada na França por Franck Baille, que administra uma casa de leilões de Paris, para verificar se um antigo caderno de desenhos encontrado em um depósito em Arles poderia ser de Van Gogh. Ela contou que olhou para o caderno e viu todos os elementos possíveis de Van Gogh e que tem certeza de que são mesmo dele.

Nevoeiro de Arles

 Já em Amsterdã, os especialistas do museu Van Gogh torceram o nariz. Isso porque eles acham muito estranho que um caderno com 65 desenhos tenha sido “encontrado” por acaso. Também consideram suspeito o fato de que, no lugar de serem reunidos em uma exposição, estes desenhos tenham sido fotografados para virar livro. E desconfiam do fato de que os originais só tenham sido vistos pelo leiloeiro, o proprietário misterioso (que ninguém sabe quem é), a especialista canadense e o editor. Segundo o museu holandês, eles receberam 56 fotografias de alta qualidade do total dos 65 desenhos e, após serem avaliadas, chegaram à conclusão de que são imitações e não Van Goghs verdadeiros.

E agora, Van Gogh? É ou não é?

Conheça os livros sobre Van Gogh publicados pela L&PM.

 

Pinturas de Van Gogh roubadas em 2002 são encontradas na Itália

Em 7 de dezembro de 2002, duas pinturas assinadas pelo mais célebre artista holandês sumiram do museu Van Gogh em Amsterdã. Pois eis que, finalmente, nesta sexta-feira, 30 de setembro, a Guarda di Finanza italiana (Polícia financeira) anunciou que as telas foram recuperadas. As autoridades disseram que alguns integrantes do grupo que roubou os quadros tinham sido detidos há algum tempo, mas o paradeiro das obras “A igreja protestante de Noenen” e “A praia de Scheveningen ao começar a tempestade” permaneceu desconhecido durante 14 anos.

Até que, em uma operação contra a máfia, as duas obras de Van Gogh foram localizadas em Castellammare di Stabia (perto de Nápoles, no sul da Itália).

O primeiro dos quadros representa os fiéis saindo do templo onde o pai de Van Gogh era pastor e foi pintado pelo artista em 1884 para sua mãe, que acabava de quebrar uma perna.

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“A praia de Scheveningen ao começar a tempestade” é uma tela de pequenas dimensões (34,5 por 51 centímetros) que representa uma cena do litoral próximo a Haia, com um mar bravio e um céu tenebroso. O artista teve que lutar contra os elementos para pintar esta obra e alguns dos grãos de areia que o vendaval jogava sobre a tela úmida ainda estão incrustados nela.

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A L&PM publica a biografia de Van Gogh, Cartas a Theo Vincent (em quadrinhos).

Os bolos de aniversário de Van Gogh!

Vincent Van Gogh nasceu em 30 de março de 1853. Isso quer dizer que hoje é seu aniversário de 163 anos! Para comemorar, separamos aqui alguns bolos inspirados em sua obra (ou tentativas, vá lá…). O resultado é meio bizarro, já que como Van Gogh, só Van Gogh mesmo.

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Torre Van Gogh

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Noite estrelada de outono?

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Os Girassóis mais para bolo de noiva do que bolo de aniversário

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Mais uma torre querendo chegar no céu de Van Gogh

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Van Gogh Frozen? Como assim???

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Autorretrato na versão bolo caseiro

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Esse cupcake até que parece fofinho

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Hein? Como assim? Van Gogh em bolo de Halloween?

Que tal dormir no quarto de Van Gogh?

No quadro “Quarto em Arles”, Van Gogh pintou seu quarto na Casa Amarela, em Arles, no Sul da França.

Van Gogh pintou três versões do seu quarto em Arles, esta é uma delas

Van Gogh pintou três versões do seu quarto em Arles, esta é uma delas

Pois agora, dentro da exposição “Os Quartos de Van Gogh”, o Instituto de Arte de Chicago oferece a possibilidade de que as pessoas durmam em uma réplica deste aposento. O ambiente foi recriado em tamanho real e a única mudança foi a de, em vez de uma cama de solteiro, como a que Van Gogh pintou (e provavelmente dormiu), foi colocada uma cama de casal.

O quarto foi montado em um apartamento em North River, em Chicago, e pode ser alugado por apenas US$ 10 (cerca de R$ 41) através do site Airbnb. A questão é que entramos lá para ver quando há vaga e só encontramos disponibilidade para fevereiro de 2019. Mas isso foi há algumas horas atrás.

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O quarto de Chicago é fiel até no assoalho

Em Van Gogh, de David Haziot, livro da Série Biografias L&PM, há um capítulo inteiro dedicado à Casa Amarela, onde o pintor holandês morou neste quarto. Van Gogh também desenhou seu quarto e enviou a cartas ao seu irmão Theo e ao amigo Gauguin.

Desenho do quarto enviado ao pintou Paul Gauguin

Desenho do quarto enviado ao pintou Paul Gauguin

Desenho do quarto enviado para o irmão Theo

Desenho do quarto enviado para o irmão Theo

Em 2016 vai ter Van Gogh em São Paulo

Confirmado: Vincent Van Gogh e outros pintores pós-impressionistas ganharão exposição em São Paulo no primeiro semestre de 2016.

A mostra que acontecerá no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), será em parceria com o Museu Museu d’Orsay, de Paris, que vai ceder parte do acervo. O diretor do centro cultural, Tadeu Figueiró, relatou ao jornal Folha de S. Paulo que esta será uma continuação da exposição sobre os impressionistas que ocorreu em 2012.

A abertura está prevista – mas ainda não confirmada – para março e, além de Van Gogh, terá pinturas de Manet e Renoir. No entanto, a lista de obras selecionadas ainda não está fechada. Aguardaremos ansiosos!

Vincent Van Gogh em autorretrato feito em 1889

Vincent Van Gogh em autorretrato feito em 1889

Sobre este assunto, a L&PM publica livros sobre Van Gogh e também Impressionismo na Série Encyclopaedia.

Van Gogh feito de flores

A Holanda é um país reconhecidamente florido, onde os cidadãos levam suas flores muito a sério – todas as flores, não apenas as tulipas. Tanto é assim que, anualmente, desde 1936, na cidade holandesa de Zundert, acontece o Zundert Flower Parade. É um florido evento que ocorre sempre no primeiro domingo de setembro e onde, pelas ruas, carros alegóricos montados com centenas (ou seriam milhares?) de dálias arrancam suspiros emocionados dos espectadores. Tradicionalmente, o desfile é executado inteiramente por voluntários e é considerado como a maior procissão de flores do mundo. Em 2015, foram 19 equipes foram inspiradas no pintor Vincent Van Gogh que, aliás, nasceu em Zundert.

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E por falar em Van Gogh, para início de outubro está prevista a chegada de Cartas a Theo, seguido de Biografia de Vincent Van Gogh por sua cunhada Jo Van Gogh-Borger e mais Cartas de Theo a Vincent e Cartas de Vincent a Émile Bernard. Livro que reúne as principais fontes primárias que são fundamentais para a compreensão e o estudo da vida e da obra de Vincent Van Gogh (1853-1890)

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Noite estrelada, da Van Gogh, virou ciclovia que brilha no escuro

2015 marca o 125° aniversário da morte de Van Gogh. Dentro das comemorações que a Holanda criou para homenagear o pintor holandês, está a criação de uma incrível ciclovia inspirada no famoso quadro “A Noite Estrelada”. Localizada na cidade de Eindhoven, ao sul de Amsterdã, ela brilha no escuro e causa um efeito surpreendente.

O projeto que une arte, tecnologia e ciclismo foi idealizado pelo artista Daan Roosegaarde que usou pequenas luzes LED para criar o efeito. A rota escolhida para a intervenção é conhecida por passar por locais que marcaram a vida de Van Gogh, como Zundert, cidade em que o pintor nasceu e foi criado.

É para qualquer ciclista se sentir no céu.

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Foto © Daan Roosegaarde

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Van Gogh é um nome bem presente no catálogo da L&PM Editores. Além de uma biografia e de Vincent – A história de Vincent Van Gogh em quadrinhos, em 2015, a L&PM vai reeditar Cartas a Théo.