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O que Richard Prince tem que você não tem

Richard Prince

Discreto e taciturno, quem vê o artista Richard Prince nas ruas da pequena cidade de Rensselaerville, Nova York, onde mora há 15 anos com a esposa e a filha, não imagina que ele é dono de uma das mais incríveis coleções de relíquias relacionadas à literatura moderna dos Estados Unidos. Entre os milhares de objetos, livros e fotos que ele guarda em casa estão o exemplar de On the road com dedicatória de Jack Kerouac a Neal Cassady e os manuscritos de O poderoso chefão, de Mario Puzo. Sentiu o nível da coleção?

Graças aos milhões que ganha com a venda de seus quadros – em geral, grandes pinturas que já foram arrematados por até 8 milhões de dólares em leilões pelo mundo – Richard Prince possui o que muitos idolatram. Cheques devolvidos de Jack Kerouac, as famosas cartas de Truman Capote a Perry Smith, cuja correspondência deu origem ao célebre A sangue frio, os originais de Naked Lunch com anotações de William Burroughs, esboços das músicas de Jimmy Hendrix e uma excitante coleção de cartoons eróticos também fazem parte do acervo particular de Prince, que foi obrigado a adquirir novos espaços só para acomodar as peças que não param de chegar.

Em meio a tudo isso, uma ótima notícia: já é possível ver todas estas relíquias de perto! Parte do acervo de Richard Prince compõe a exposição American Prayer, em cartaz na Bibliotèque Nationale de France até o dia 26 de junho.

Mas se você não tem planos de ir à França nas próximas semanas, estas fotos dão um gostinho de como está a exposição.

Os gatos e a literatura

Quem tem gatos em casa já viveu esta cena: é só sentar no sofá e puxar um livro que eles chegam perto e se acomodam nos seus pés, no seu colo ou – por que não? – em cima do livro que você pretendia ler. E que atire a primeira enciclopédia quem nunca fraquejou e deixou o livro de lado para se entregar aos ron-rons do bichano! E a relação dos gatos com a literatura vai além da disputa da atenção do dono com os livros. Os felinos foram afetuosos companheiros de vários escritores:

Charles Bukowski

Jack Kerouac

 

Allen Ginsberg

Hunter Thompson

Truman Capote

Patricia Highsmith

Patricia Highsmith

William Burroughs

 

Capote e Bukowski na The Paris Review

Qual foi a idéia que deu inicio à trama do livro? O escritor buscou conhecer pessoas para criar o personagem? Quando escreve, o que faz?

Algumas respostas estão no novo site da publicação literária The Paris Review. A revista reuniu em um grande arquivo entrevistas com grandes escritores como Ernest Hemingway, Ralph Ellison, Jorge Luis Borges, entre outros. Estão por lá, também, artigos sobre autores publicados pela L&PM, como Charles Bukowski e Truman Capote. Vale a pena conferir.

Uma Polaroid famosa na parede de casa

Que tal ter uma foto de Truman Capote em casa? Ou então um autorretrato de Andy Warhol no álbum de família? E já pensou se não for uma simples cópia fotográfica, mas uma Polaroid única e exclusiva? Não será o máximo?

Pois agora é a sua chance. Para saldar suas dívidas, a Polaroid teve que colocar suas relíquias na roda: foi ordenado o leilão dos seus mais famosos instantâneos. O evento – porque será um evento – está marcado para segunda e terça da próxima semana.

De passagem marcada para Nova York? Com alguns US$ 30 mil sobrando? Então não perca essa. Nós aqui da L&PM adoraríamos adquirir algumas dessas preciosidades, mas esse é um luxo que não poderemos nos dar no momento (se formos para a Big Apple, quem vai atualizar o blog?). Abaixo, algumas das imagens que, breve, alguém terá em casa. Quem sabe não será você?

Mansão em que Capote morou está a venda

Essa casa amarela da foto foi o local onde Truman Capote escreveu o clássico Bonequinha de Luxo. Capote morou lá entre 1955 e 1965. Segundo o NY Daily News, o autor de A sangue frio teria dito que embebedou o amigo Oliver Smith, então dono da mansão, para convencê-lo a lhe alugar uma parte da casa. Smith foi diretor de arte da peça da Broadway “Amor, sublime amor”.

Agora, a mansão de 11 quartos (e 11 lareiras) deve bater o recorde de preço de uma casa no Brooklyn: a estimativa é de que seja vendida por $18 milhões. O recorde anterior era de $12 milhões.