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Repórter americano que contesta versão da morte de Bin Laden é autor da L&PM

Uma matéria publicada na última edição da revista britânica London Review of Books está causando furor pelo mundo. Nela, o repórter americano Seymour Hersh, ganhador do Prêmio Pulitzer, contesta a versão da Casa Branca para a morte de Osama Bin Laden. Hersh afirma que o fim do fundador da Al-Qaeda não foi resultado de uma complexa operação de inteligência, perseverança e determinação do governo dos EUA – como mostrou o premiado filme A Hora mais Escura. Segundo ele, Bin Laden não estava escondido em uma casa quando foi morto, mas era mantido prisioneiro das forças armadas paquistanesas que teriam capturado o terrorista logo depois da queda do Talibã. Segundo suas declarações, a CIA não chegou até seu esconderijo graças a técnicas de interrogatório, mas sim através do pagamento de US$ 25 milhões para uma fonte ligada às autoridades paquistanesas. O cadáver de Bin Laden também não teria sido sepultado no Oceano Índico e provavelmente foi lançado sobre as montanhas que separam o Paquistão do Afeganistão.

Não é de hoje que Seymour Hersh causa polêmica. Jornalista investigativo especialista em assuntos militares dos EUA, ele vem fazendo revelações bombásticas desde a Guerra do Vietnã. Em seu livro O lado negro de Camelot, publicado no Brasil pela L&PM, por exemplo, ele mostrou um John F. Kennedy que as pessoas ainda não conheciam: inconsequente, infiel, instável. Ou seja: revelar as falsidades escondidas nas reentrâncias do governo norteamericano é sua especialidade.

O lado negro de Camelot

O livro de Seymour Hersh foi publicado pela L&PM em 1998

Aliás, ele não deixou de alfinetar o atual presidente dos EUA em sua reportagem sobre Bin Laden: “Isso é falso, como são muitos outros elementos da versão do governo Obama. A história da Casa Branca poderia ter sido escrita por Lewis Carroll…”

Aliás, por falar no autor de Alice no País das Maravilhas, este livro também é publicado pela L&PM. 😉

Há exatos 50 anos, JFK tomava posse como presidente dos EUA

Há exatamente 50 anos atrás, em 20 de janeiro de 1961, o 35º presidente dos Estados Unidos da América tomava posse. John Fitzgerald Kennedy seria o mais popular (e o mais amado) governante norteamericano. Ao assumir o posto presidencial, diante do Capitólio, em Washington, ele emocionou o mundo com seu discurso de paz e liberdade. Morreria pouco mais de dois anos depois, em um assassinato de cenas chocantes que acendeu as mais diferentes polêmicas e hipóteses sobre “como”, “quem” e “por que”.

Mas será que o “bom moço” era mesmo tão bonzinho assim? Em O lado negro de Camelot – Sexo e corrupção na Era Kennedy (1998, L&PM), o premiado jornalista investigativo Seymour M. Hersh mostra um John F. Kennedy diferente daquele cultuado pela mídia. Em seu livro, Hersh revela que, liderados pelo patriarca Joe e movidos por um código moral próprio, os Kennedy eram capazes de tudo, acima de todos. Negócios com o crime organizado, eleições fraudulentas, complôs de assassinatos, um apetite voraz por belas atrizes…  Cada página traz uma revelação surpreendente. O lado negro de Camelot descortina o sexo, a espionagem e a corrupção por trás do poder. Mas  também mostra que John Kennedy era um homem fascinante e carismático. Mesmo que usasse esse fascínio e esse carisma em proveito próprio.  

O lado negro de Camelot ainda pode ser adquirido nas livrarias,  sob encomenda.