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Eles chegaram antes em e-book

Cinco títulos da Série 64 Páginas e mais dois da Coleção L&PM Pocket (Agatha Christie e Simenon) que breve estarão nas livrarias, já podem ser lidos em e-book. Isso porque a L&PM lançou antes a versão digital. Confira aqui estes lançamentos. Lembrando que a Série 64 Páginas em e-book custa apenas R$ 3,00:

Lançamentos Coleção 64 páginas e-book:

O curioso caso de Benjamin Button, F. S. Fitzgerald
Sonetos de amor e desamor, Camões, Olavo Bilac, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca
Piadas para sempre, Visconde da Casa Verde
O método de interpretação dos sonhos, Sigmund Freud
124 Fábulas de Esopo

"O curioso caso de Benjamin Button", de Fitzgerald, que inspirou o filme com Brad Pitt, já pode ser lido em e-book em nova tradução

“O curioso caso de Benjamin Button”, de Fitzgerald, que inspirou o filme com Brad Pitt, já pode ser lido em e-book em nova tradução

Lançamentos Coleção L&PM Pocket e-book:

Morte nas nuvens, Agatha Christie
Uma confidência de Maigret, Georges Simenon

Um novo título de Agatha Christie que já chegou em e-book

Um novo título de Agatha Christie que já chegou em e-book

Lembrando ainda que a L&PM está lançando, em e-book, todas as tirinhas de Rango, de Edgar Vasques.

Clique aqui e conheça todo o catálogo e-book L&PM que já passa dos 500 títulos.

Catálogo L&PM e-books chega a 400 títulos

A boa notícia de final de ano é essa: estamos chegando aos 400 títulos em e-book e, no início de janeiro, o catálogo de livros digitais da L&PM já terá ultrapassado esta marca. São opções dos mais variados gêneros e autores para todos os gostos que incluem Jack KerouacBukowski, Balzac, Nietzsche, Moacyr Scliar, Millôr Fernandes, Jane Austen, Agatha Christie, Georges Simenon, Patricia Highsmith, Caio Fernando Abreu, Eduardo GaleanoMartha Medeiros, entre muitos outros. Há romances, contos, poesia, ensaios, quadrinhos. 

A distribuição dos e-books L&PM é feita pela DLD (Distribuidora de Livros Digitais), que é administrada por um grupo que reúne as editoras Record, Objetiva, Sextante, Rocco, Planeta e, claro, L&PM. A DLD possui acordo operacional como as livrarias Saraiva, Cultura, Curitiba e com os portais Positivo, Abril e Copia. Ou seja: basta clicar aqui, escolher entre estas centenas de opções, entrar no site das livrarias e… feliz download 2012!

Mídias Sociais e Mercado Editorial

Por Nanni Rios*

No início de março, quando nos encontramos para jantar e tomar um vinho no Ateliê das Massas, em Porto Alegre, Ana Brambilla ainda engatinhava no projeto do que viria a ser o e-book gratuito Para entender as mídias sociais, lançado ontem, pontualmente às 17h, no Twitter. Lembro que ela estava muito entusiasmada com o novo trabalho. E não era pra menos! A ideia era reunir artigos e depoimentos de muita gente bacana sobre um assunto que ela domina e curte muito: mídias sociais.

Sou suspeita pra falar, mas o resultado ficou excelente e pode ser lido ou baixado gratuitamente no blog do projeto. Compartilho com vocês a seguir o artigo Mídias Sociais e Mercado Editorial, um pequeno relato sobre o meu trabalho com mídias sociais aqui na L&PM.

Uma das coisas mais importantes que aprendi sobre mídias sociais é que a comunicação tem que ser humanizada, não importa o uso ou a finalidade – editorial, publicidade, marketing ou mesmo pessoal. Já faço aqui o mea culpa se estou dizendo algo muito óbvio, mas este é o testemunho de quem constata isso todos os dias.

Sou responsável pelas mídias sociais da L&PM, uma editora de livros de bolso e outros formatos, cujo mérito foi colocar no mercado livros de qualidade a preços acessíveis, dos clássicos à literatura contemporânea. A L&PM foi uma das poucas editoras no Brasil que ouviu de fato a principal reclamação dos leitores – o alto preço dos livros – e propôs uma solução para o problema. Hoje, a L&PM Pocket é a maior coleção de livros de bolso do país – até o final do ano vamos chegar ao pocket número 1.000! A importância de compartilhar estas informações aqui vai além da autopromoção, pois na minha opinião, elas explicam também o jeito como a L&PM atua nas mídias sociais. “Ouvir” é a palavra de ordem no relacionamento com leitores e ela se estende às redes sociais, seguida sem hierarquia por “responder”, “trocar” e “compartilhar”.

Quando alguém fala com a L&PM no Twitter ou no Facebook (principais territórios sociais em que a editora atua), sabe que é ouvido, pois nenhuma manifestação fica sem resposta. E cabe aqui dizer que isso é fruto de uma cultura interna baseada nestes princípios, pois quando entrei no Núcleo de Comunicação, no final de 2010, os leitores já estavam “mal acostumados” com este jeito de fazer relacionamento online.

E para cativar este público, é preciso fazer com que ele se sinta especial. Foi o que fizemos no último dia 12 de março de 2011, aniversário de Jack Kerouac, ícone da geração beat, cuja obra é publicada no Brasil pela L&PM. Conseguimos uma foto de making of  inédita do filme “On the road”, gentilmente cedida pelo diretor Walter Salles, e decidimos compartilhar o privilégio com nossos leitores. Anunciamos na véspera que a imagem seria publicada no site e os primeiros a saber seriam nossos seguidores no Twitter e os amigos no Facebook. Dito e feito: o frenesi foi geral! O link com a foto ganhou o mundo, a notícia foi traduzida e publicada em vários blogs e sites gringos e os fãs de Kerouac e dos atores do filme recomendaram e repassaram o link em diversas redes. Pode-se dizer que o retorno de investimento (o famigerado ROI) foi abundante e em moeda corrente: capital social.

Eis aí um ponto chave que talvez me coloque numa posição mais confortável do que a de muitos colegas que trabalham com mídias sociais: o investimento da L&PM nesta área não tem foco em vendas, mas em relacionamento. E antes que me chamem de ingênua, explico: a L&PM não vende para as pessoas com quem eu passo o dia conversando no Twitter e no Facebook. Estas pessoas compram das livrarias, que compram de distribuidoras, que – estas sim! – são os clientes diretos da editora. Certamente, meu trabalho influencia nesta cadeia, mas a conversão em vendas não é o impacto direto esperado – e seria loucura tentar medi-lo desta forma.

Ter o retorno de vendas em segundo plano não quer dizer, no entanto, que não tenho metas a cumprir.  Cada ação planejada em mídias sociais deve prever objetivos, que envolvem, em geral, imagem (afirmação dos princípios ligados à marca), publicidade (cases que viram notícia e geram buzz) e capital social (credibilidade, relevância e reciprocidade na rede). Aumento do número de followers, de retweets, de fãs no Facebook e no número de acessos ao site também agradam, mas são só o tempero nos relatórios que consolidam as ações.

Volto a dizer que, se tudo que coloquei aqui está dito à exaustão nas bíblias das mídias sociais por aí, fica o meu testemunho de que é tudo verdade e dou fé.

*Nanni Rios é editora de mídias sociais da L&PM.

24. E-books: vanguarda “avant la lettre”

Por Ivan Pinheiro Machado*

No ano de 1999, virada de século, falava-se muito em fim do mundo e, creia, em e-books. Os jornais noticiavam insistentemente e as feiras dedicavam espaços generosos à nova tecnologia. Afinal, o livro seria o produto ideal para transações via internet. Paga-se e pronto: o download é feito imediata e rapidamente no suporte escolhido. Influenciados pela mídia que exaltava o “novo livro”, resolvemos fazer aquela que seria a primeira “editora digital” do país. Conversamos com o editor e especialista em questões digitais Sérgio Lüdtke que recém tinha vendido sua participação na editora Artes e Ofícios em Porto Alegre. O resultado desta conversa foi a criação de uma empresa chamada “Digibook”, onde a L&PM entraria com os arquivos digitais de seus livros e Sérgio daria o suporte tecnológico para operarmos online. Trabalhamos durante uns seis meses nesta novidade. Digitalizamos 200 títulos, enquanto o Sérgio tentava desenvolver uma interface para ser instalada nos computadores. Através desta interface, seria feito o download do livro.

Apesar de termos trabalhado muito, nossa Digibook não decolou. Acabamos ficando no meio do caminho por falta de solução a várias questões técnicas. Enquanto isso, a mídia foi silenciando, silenciando, até que, lá pelos idos de 2002, ninguém mais falava em “livro digital”. Nem aqui, nem nas grandes feiras de livro, como Frankfurt e Londres. Nós arquivamos a nossa Digibook e seus 200 títulos num CD e seguimos tocando a vida. Depois da “bolha” de desinteresse que durou uns cinco anos, o tema e-book voltou à tona no Brasil. Enquanto os Estados Unidos rapidamente criavam um mercado importante, por aqui, o assunto engatinhava. Somente a partir de 2009 os editores se mobilizaram. Hoje, começa a haver uma oferta importante de títulos. Surfando na onda dos iPads, o mercado brasileiro dá seus primeiros passos rumo ao futuro. Para termos um mercado de livros digitais, precisamos ter o suporte ou, os e-readers, aparelhos nos quais o público lerá os livros digitais. E a venda de leitores tem crescido exponencialmente no Brasil, embalada pela febre dos tablets.

12 anos nos separam do nosso projeto pré-histórico. A Digibook acabou indo parar naquele velho CD, no fundo de alguma gaveta. Mas o mundo não acabou – ao contrário, evoluiu – e a L&PM sobreviveu à virada do século, criando a maior coleção de livros de bolso do país e já está disponibilizando mais de 150 títulos digitais nos sites das livrarias Saraiva e Cultura. Enquanto isso, o nosso parceiro Sérgio Lüdtke tem tido uma brilhante carreira como jornalista e expert em mídias digitais. Hoje, ele edita a revista Época nas versões online e para Ipad. Só não vingou como futurólogo. Indagado pelo jornal de negócios “Gazeta Mercantil” sobre o futuro dos e-books (era o ano de 1999) ele declarou “vocês verão, no Natal de 2001 todo mundo vai ganhar um e-book de presente”…

A L&PM e o livro digital

A partir de hoje, dia 19 de abril, a L&PM Editores inicia de forma profissional a sua entrada no mundo dos livros digitais. Distribuídos pela DLD (Distribuidora de Livros Digitais), ele já estão disponíveis para o grande público em nosso catálogo. O objetivo é disponibilizar mais de 400 títulos até o fim do ano e 1.000 títulos até o final de 2012.

*Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o vigésimo quarto post da Série “Era uma vez… uma editora“.

Como autografar um e-book?

Já estava demorando para que alguém levantasse esta questão. Com o surgimento do livro digital, as tradicionais sessões de autógrafos perderam espaço. Será?

A questão intrigou o escritor norteamericano T. J. Waters, no dia do lançamento de seu último livro. Enquanto ele autografava os exemplares físicos na livraria Barnes & Noble, em St. Petersburg, um leitor que preferiu comprar a versão digital lamentou: “Que pena que você não pode autografar meu Kindle!”. Waters ficou intrigado com a situação. “Se já conseguimos fazer tecnologia suficiente para levar um homem à lua, por que eu não poderia autografar um e-book?”, pensou ele.

Para resolver a questão, Waters criou o software Autography, que permite autografar uma página ou foto e mandar o link com a imagem diretamente para o device (e-reader, iPad, Kindle etc) do leitor, que pode guardá-lo como relíquia ou compartilhá-lo em duas redes sociais. O vídeo a seguir mostra como a coisa toda funciona:

O desafio agora é conseguir incorporar o autógrafo digital ao e-book, da mesma forma como fazemos hoje com o livro físico. Será que vamos chegar lá?

via NYT

Admirável mundo velho

Por Paula Taitelbaum

O garoto, filho de um amigo, estava na minha casa quando avistou aquela coisa desconhecida. “Tia, o que é isso?”. Olhei na direção do dedinho e lá estava minha Olivetti. Ela, que já havia sido tão útil, e que agora era objeto de decoração. Depois de ouvir pela primeira vez a palavra “máquina de escrever”, o menino quis saber como funcionava. Sob seu curioso e atento olhar, peguei a máquina, coloquei sobre a mesa, fiz o papel girar e ofereci para que experimentasse “digitar”. Tec, tec, tec… Os olhos do garoto se iluminaram e, num misto de revelação e êxtase, gritou: “Uaaaau! Já sai impresso!”.

Pois lembrei dessa história hoje, quando vi o link de um vídeo em espanhol que apresenta um revolucionário produto: “Book”. E que pode ser visto como um divertido tapinha de luva de pelica no ti-ti-ti em torno do e-book. Parte do texto do vídeo, eu reproduzo abaixo. Mas para os que preferem assistir à íntegra em espanhol, está aqui:

“Olá, apresentamos um novo dispositivo de conhecimento bio-óptico organizado. Seu nome comercial: Book. Book é uma revolucionária ruptura tecnológica: sem cabos, sem circuitos elétricos, sem bateria, sem necessidade de conexão, compacto. Importante: book pode ser utilizado em qualquer lugar. (…) Book nunca estraga. Book nunca precisa ser reiniciado. Simplesmente precisa ser aberto para que se comece a desfrutar de suas imensas verdades. Veja como funciona: Book é feito com folhas de papel numeradas sequencialmente. Cada uma delas pode armazenas mil bytes de informação. (…) A maioria dos Books inclui uma função de índice que mostra a localização exata de qualquer informação selecionada para sua imediata recuperação. O acessório opcional, o marcador de página, permite abrir o Book na exata página que foi selecionada anteriormente, inclusive se o Book estiver fechado. Os marcadores de página se ajustam aos padrões internacionais, de maneira que o mesmo marcador de página pode ser usado em Books de diferentes fabricantes. Além disso, diversos marcadores podem ser utilizados em um mesmo Book se o usuário desejar armazenar várias buscas ao mesmo tempo. Também é possível realizar notas pessoais junto às entradas dos Books mediante uma sensível ferramenta de programação: o lápis. (…) Book está sendo recebido como precursor de uma nova onda de entretenimento. Bem-vindo a uma nova era que transformará sua maneira de ver o mundo. Bem-vindo à experiência ‘Book’.”