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Millôr no Sarau Elétrico de hoje

Há mais de dez anos, toda terça-feira, em Porto Alegre, acontece o Sarau Elétrico. Apresentado pela radialista Kátia Suman e pelos escritores Luís Augusto Fischer, Cláudio Moreno e Claudia Tajes, o tradicional sarau é garantia de boas leituras e boas risadas. O tema de hoje, 3 de abril, é Millôr Fernandes e o convidado especial da noite é David Coimbra, jornalista que entrevistou Millôr em 2007 e que vai contar detalhes de seu encontro com o grande artista.

A partir das 21h30min de hoje, a L&PM WebTV trasmite o Sarau Elétrico ao vivo. Mas se você puder ir até lá prestar sua homenagem a Millôr, sarau acontece no Bar Ocidente que  fica na esquina da Rua João Telles com a Avenida Oswaldo Aranha. O ingresso custa R$ 10.

O elenco fixo do Sarau Elétrico: Luís Augusto Fischer, Kátia Suman, Claudia Tajes e Claudio Moreno

E para os que perderem o Sarau Elétrico de hoje, todo sábado às 18h, a Rádio Elétrica reprisa o áudio do encontro.

Com champanhe na ponta da língua

Em seu livro, Etiqueta Século XXI, a jornalista e expert em etiqueta Célia Ribeiro dedica um capítulo inteiro a festas. E é lá que a gente descobre como não fazer feio na hora de falar (e de servir) a bebida que é símbolo do Ano Novo: o champanhe. Ou seria melhor dizer champanha? Célia Ribeiro esclarece:

A palavra champanhe deriva-se de Champagne, a região da França que deu nome à bebida e que hoje detém a exclusividade do nome. Assim, na Espanha, é cava, na Alemanha, sekt e em português se diz espumante. A palavra foi abrasileirada para champanha, mas ambas são corretas. Estranho é dizer um champanha, guardando a concordância com a palavra oculta vinho, porque champagne é masculino. Doutores em Letras, como o professor Cláudio Moreno, acham que em pleno século XXI não tem sentido fazer uma exceção da palavra terminada em a, de gênero sempre feminino, ao se referir ao champanhe. Mais fácil é falar em champanhe com o artigo masculino, sem quebrar regras e ferir os ouvidos.

Vale servir na garrafa com canudinho? A garrafinha representa a democratização da bebida nobre, industrializada. O champanhe para ser tomado com canudinho transforma um encontro feliz na praia em celebração e é viável servi-lo numa reunião descontraída ou em ambiente sem recursos para o serviço convencional de taças.