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O pequeno grande Charles Dickens

Filho de família pobre, Charles Dickens nasceu em 7 de fevereiro de 1812 em Landport, um pequeno distrito de Portsmouth, no condado de Hampshire. Era o segundo de nove irmãos e irmãs. Mas a família Dickens logo se mudou, primeiro para Chatham, no condado de Kent, onde Charles levou uma vida livre e despreocupada, e depois para Londres.

Desde muito cedo, o pequeno Charles foi obrigado a conviver com a pobreza. John, seu pai, dilapidou o patrimônio da família, e a chegada de mais sete crianças agravou ainda mais a condição de precariedade. Em 1824, John foi preso por não pagar suas dívidas, junto com a mulher e com os filhos. Charles, então com doze anos, escapou da prisão porque trabalhava em uma fábrica de graxa de sapato. A infância pobre e a sensação de abandono tiveram uma influência profunda sobre suas opiniões a respeito da injustiça, do trabalho infantil, da reforma social e sobre o mundo que criava em seus romances. Quando a família foi libertada, Charles voltou para a escola. Aos quinze anos, conseguiu um emprego em um escritório de advocacia.

Em 1834, Dickens estreou no jornalismo, no Morning Chronicle. Logo começou a escrever ficção e alcançou o sucesso como escritor com a publicação de As aventuras do sr. Pickwick. Viraria o mais célebre escritor da era vitoriana. Suas mais conhecidas histórias são Um conto de Natal David Copperfield, livro no qual o autor recria as lembranças de sua infância difícil.

(Informações retiradas do Dossiê sobre Charles Dickens que se encontra no final de Um conto de Natal da Série Clássicos da Literatura em Quadrinhos)

O pequeno Charles Dickens

O grande Charles Dickens

A primeira edição de “Um conto de Natal” de Charles Dickens

Em 19 de dezembro de 1843, Charles Dickens publicou Um conto de Natal (A Christmas Carol) com ilustrações de John Leech.

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Ilustração de John Leech para a primeira publicação de “Um conto de Natal”, de Charles Dickens

Outra ilustração de John Leech para "Um conto de Natal"

Outra ilustração de John Leech para “Um conto de Natal”

Um conto de Natal narra a história do avarento Scrooge e foi adaptada várias vezes para o cinema e televisão, além de ter inspirado Walt Disney a criar o Tio Patinhas. O conto fez muito sucesso e teve papel fundamental na reabilitação das tradições natalinas em uma época em que se encontravam em declínio. A história se baseia em dois dos temas preferidos de Dickens: a injustiça social e a pobreza.

A L&PM publica Um conto de Natal em formato pocket e quadrinhos:

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O ritual diário de célebres escritores

Quem não tem um ritual matinal? Nem que seja desligar o despertador do iPhone, escovar os dentes e correr pro trabalho de barriga vazia mesmo. Há outros hábitos mais refinados, no entanto. Jane Austen, por exemplo, costumava tocar piano enquanto a casa ainda dormia e Victor Hugo lia cartas de amor de manhã cedinho…

O escritor nova iorquino Mason Curry pesquisou e colocou no papel 161 diferentes rituais – entre eles os de vários autores famosos – que em algum momento foram descritos em cartas ou nos diários deles. O resultado foi o livro “Rituals: How great minds make time, find inspitation, and get to work”, ainda inédito no Brasil. Dê só uma olhadinha em alguns deles:

JANE AUSTEN

A escritora levantava-se bem cedo, antes das outras mulheres acordarem, e tocava piano. Às 9h, ela organizava o café da manhã familiar, seu principal trabalho doméstico. Em seguida, sentava-se na sala de estar para escrever, enquanto sua mãe e irmã costuravam silenciosamente. Se convidados aparecessem, ela escondia seus papéis e participava da conversa. A principal refeição do dia era servida entre às 15h e 16h. Depois, seguida de uma conversa, uma jogatina, e chá. À noite, leituras em voz alta de romances e era nessa hora que Jane lia seu trabalho em andamento para a família.

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

VICTOR HUGO

Ele se levantava de madrugada, acordado diariamente por um tiro disparado de um forte relativamente próximo à sua casa, e então recebia uma xícara de café fresco e uma matutina carta de Juliette Drouet, sua amante, que ele havia instalado em Guemsey, há apenas nove portas dali. Depois de ler as apaixonadas palavras de “Juju” para seu “amado Cristo”, Hugo engolia dois ovos crus, trancava-se e escrevia até às 11h em uma pequena mesa que ficava em frente a um espelho.

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Os jovens Victor Hugo e Juliette e seus monogramas

MARK TWAIN

Sua rotina era simples: depois de seu café da manhã, ele ía ler e escrever e assim ficava até seu jantar, por volta das 17h. Como ele pulava o almoço, pois sua família não se aproximava durante o estudo – tocariam uma corneta se precisassem dele – ele podia trabalhar sem interrupções por horas a fio. No verão, costumava apreciar o vento: “Em dias quentes”, escreveu ele a um amigo. “Eu abro meus estudos, ancoro meus papéis com pesos, e escrevo em meio a um furacão, vestido com tecido de linho”.

Mark Twain escrevendo

Mark Twain trabalha vestido de linho

FRANZ KAFKA

Em 1908, Kafka conseguiu um emprego no Instituto de Seguro de Acidentes do Trabalhados em Praga, onde ele teve a sorte de trabalhar apenas um turno único. Nessa época, ele estava vivendo com sua família em um apartamento apertado, onde podia se concentrar e escrever apenas de madrugada, quando todos já estavam dormindo. Como Kafka escreveu a Felice Bauer, em 1912, “o tempo é curto, minha força é limitada, o escritório é horrível, o apartamento é barulhento e por isso precisamos ter jogo de cintura para viver a vida de maneira agradável”. Na mesma carta, ele descreve sua rotina: “…às 10h30 (as vezes após, mas não depois das 11h30) eu sento para escrever, dependendo da minha força, inclinação e sorte, até às 14h, 15h, 16h, de vez em quando, até às 6h da manhã.

Kafka 1908

Franz Kafka em 1908

CHARLES DICKENS

Primeiro, ele precisa de absoluto silêncio; tanto que, em uma de suas casas, uma porta extra teve de ser instalada para bloquear o barulho. Seu estudo era precisamente organizado, com uma mesa posta na frente de uma janela e, na própria mesa seus materiais de escrita – canetas de pena e tinta azul – em meio a diversos outros ornamentos: uma pequeno vaso de flores, um grande abre cartas, uma folha dourada com um coelho em cima, e duas estátuas de bronze (uma representando um par de sapos duelando, outra um cavalheiro cercado por filhotes de cachorros).

Dickens

Dickens precisava de silêncio total

Via Shortlist.com

 

 

Quando o assunto é caneta Mont Blanc, os escritores assinam embaixo

Quando se pensa em caneta de luxo, o primeiro nome que aparece escrito na mente é Montblanc. Marca alemã fundada em 1906 e batizada em homenagem à montanha mais alta da Europa Ocidental, a Montblanc é um sonho de consumo caro, mas que oferece garantia para toda a vida. E para despertar ainda mais o desejo entre os adoradores de canetas, ela costuma lançar edições limitadas a cada ano.

Desde 1992, entre estes lançamentos especiais estão vários modelos em homenagem a escritores famosos que trazem as assinaturas dos autores impressas. Dê uma olhada em alguns deles e suspire.

O modelo Agatha Christie, lançado em 1993, traz uma misteriosa serpente com olhos de rubi:

Mont Blanc Agatha Christie

Mont Blanc Agatha Christie

O modelo Oscar Wilde, de 1994, parece homenagear os casacos de pele do autor de O retrato de Dorian Gray:

Mont Blanc Oscar Wilde

Mont Blanc Oscar Wilde

Em 1998, foi lançado o modelo Edgar Allan Poe:

Mont Blanc Edgar Allan Poe

Mont Blanc Edgar Allan Poe

Em 1999, foi a vez de Marcel Proust receber uma luxuosa Montblanc:

Mont Blanc Marcel Proust

Mont Blanc Marcel Proust

Charles Dickens ganhou edição especial em 2001:

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Mont Blanc Charles Dickens

A Montblanc F. Scott Fitzgerald, de 2002, bem poderia ser usada pelo personagem de O grande Gatsby:

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Mont Blanc F. Scott Fitzgerald

Franz Kafka é um dos modelos mais bonitos da Montblanc e foi lançado em 2004:

Mont Blanc Franz Kafka

Mont Blanc Franz Kafka

Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha foi homenageado em 2005:

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Mont Blanc Miguel de Cervantes

Em 2006, Virginia Woolf também ganhou sua caneta Montblanc:

Mont Blanc Virginia Woolf

Mont Blanc Virginia Woolf

Balzac é o modelo mais recente e o único que encontra-se disponível para venda no site da Montblanc, pois foi lançado em 2013:

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Mont Blanc Honoré de Balzac

Faça como…

Charles Bukowski: leia um livro no chão da sala.

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Marilyn Monroe: leia um livro para uma criança.

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Charles Dickens: leia um livro no jardim.

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Conan Doyle: leia um livro na sua cadeira preferida.

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Agatha Christie: leia um livro durante o chá da tarde.

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… Jack Kerouac e Allen Ginsberg: leia um livro com um amigo.

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Charles M. Schulz: leia um livro de quadrinhos para relaxar.

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Raridades de Edgar Allan Poe na Morgan Library

Está em cartaz na Morgan Library, em Nova York, a exposição Terror da Alma, que reúne livros, cartas e manuscritos de Edgar Allan Poe. Entre as preciosidades então algumas edições históricas de  O Corvo, exemplares raros de Tamerlane (o primeiro livro de poemas do escritor, que teve tiragem de apenas 50 cópias) e o manuscrito do conto A Tale of The Ragged Mountains.

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A documentação também revela relíquias trocadas com renomados admiradores, como Charles Baudelaire, Charles Dickens, Arthur Conan Doyle, T.S. Eliot, Vladimir Nabokov e Allen Ginsberg. De Oscar Wilde, por exemplo, pode-se ver o manuscrito de O Retrato de Dorian Gray e ler a carta mandada a Stéphane Mallarmé, na qual agradece pelo envio da segunda edição de O Corvo, traduzido pelo poeta francês. A cultuada edição de 1875, com litografias do pintor Édouard Manet, é um dos “hits” da exposição.

O toque pop fica por conta do cartaz do filme Histórias Extraordinárias, de 1968. São três episódios dirigidos por Federico Fellini, Louis Malle e Roger Vadim, e estrelados por Brigitte Bardot, Alain Delon, Jane Fonda e Terence Stamp.

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A a exposição “Terror da Alma” segue em cartaz na Morgan Library, em NY, até 26 de janeiro.

Balzac, Dickens e Dostoiévski nas cartas de Kerouac e Ginsberg

Jack Kerouac e Allen Ginsberg nutriram uma intensa amizade durante mais de 20 anos por meio de cartas. Os assuntos eram os mais variados, desde assuntos pessoais até o gosto em comum por autores como Balzac, Dickens e Dostoiévski e estes registros estão no livro As cartas que acaba de chegar ao Brasil pela L&PM.

Leia uma das cartas, em que Kerouac fala do “espírito de Natal” e termina desejando “Feliz ano novo” ao amigo Allen Ginsberg:

(clique na imagem para ampliar)

O espírito do mais famoso conto de Natal

Havia um tempo em todo escritor tinha em seu currículo um conto de Natal. O mais famoso deles, certamente, é aquele criado por Charles Dickens. A história de Scrooge – um idoso avarento e egoísta – nasceu originalmente como uma canção de cinco estrofes, cada uma delas ilustrando um acontecimento especial da noite de Natal que mudou a vida do personagem. A obra teve um papel fundamental na reabilitação das tradições natalinas numa época em que elas se encontravam em declínio. Um Conto de Natal de Dickens baseia-se em dois temas preferidos do escritor: a injustiça social e a pobreza. Ao longo de toda a história, ele descreve a combinação desses dois elementos, bem como suas causas e efeitos.

A L&PM publica "Um Conto de Natal" de Dickens na Série Clássicos da Literatura em Quadrinhos, além da história original na Coleção L&PM Pocket

Depois de Um conto de Natal, Dickens escreveu uma série de livros natalinos (Christmas Books), como The Chimes e Cricket on the Hearth, entre outros, baseados no espírito de Natal. Apesar de terem feito muito sucesso na época, estes títulos não resisitiram tão bem à passagem do tempo como Um Conto de Natal. Esta obra foi tema das primeiras leituras públicas de Dickens (que sofreu alguns ajustes para ser lida em voz alta). Um Conto de Natal foi adaptado muitas vezes para o teatro, o cinema e a televisão e inspirou Walt Disney a criar o Tio Patinhas (cujo nome de batismo original é Uncle Scrooge). A mais recente adaptação para o cinema é a que traz Jim Carrey no papel do averento criado por Dickens.

Tio Patinhas foi explicitamente inspirado no avarento Scrooge de "Um Conto de Natal" de Dickens

Jim Carrey é Scrooge na mais recente adaptação de "Um Conto de Natal" da Disney

“Crime e castigo” para diminuir a pena dos detentos de Santa Catarina

Sábado, 24 de novembro, foi uma data especial para os presos de Joaçaba, no Oeste de Santa Catarina. Na manhã deste dia, os apenados receberam um livro Crime e Castigo, acompanhado de um dicionário. 

O presente faz parte de um projeto da Vara Criminal de Joaçaba que prevê a redução de até quatro dias na pena de detentos que lerem obras clássicas, como Crime e Castigo, de Dostoiévski. A proposta, chamada ‘Reeducação do Imaginário’, é coordenada pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia. 

Edição de "Crime e Castigo" da Coleção L&PM Pocket foi entregue para os apenados de SC

Após lerem os livros, magistrado e assessores vão realizar entrevistas com os leitores. “Os participantes que demonstrarem compreensão do conteúdo, respeitada a capacidade intelectual de cada apenado, poderão ser beneficiados com a remição de quatro dias de suas respectivas penas”, explica o TJ. 

 “O projeto visa a reeducação do imaginário dos apenados pela leitura de obras que apresentam experiências humanas sobre a responsabilidade pessoal, a percepção da imortalidade da alma, a superação das situações difíceis pela busca de um sentido na vida, os valores morais e religiosos tradicionais e a redenção pelo arrependimento sincero e pela melhora progressiva da personalidade, o que a educação pela leitura dos clássicos fomenta”, explicou o juiz Bragaglia. Ainda segundo ele, a inspiração veio do filósofo Olavo de Carvalho.  

O primeiro módulo prevê a leitura de Crime e Castigo. No segundo módulo, os apenados devem ler O Coração das Trevas, de Joseph Conrad. Depois, estão previstas obras de autores como William Shakespeare, Charles Dickens, Walter Scott, Camilo Castelo Branco, entre outros. Os livros serão adquiridos em edições de bolso, com verbas de transação penal destinadas ao Conselho da Comunidade.

As avaliações estão previstas para ocorrer após 30 dias. Ainda conforme o TJ, o projeto tem o apoio do Ministério Público de Santa Catarina.

Aleluia!!! Os quadrinhos foram reabilitados!!!

Bons ventos sopram pela chamada “academia”; finalmente foram “descriminalizadas” as histórias em quadrinhos nas escolas. Aqueles que são jovens há mais tempo lembram muito bem que, num passado bem recente, as HQs eram proibidas em sala de aula. Professores de literatura e português faziam sinal da cruz diante de um álbum de quadrinhos, como se estivessem em frente ao demônio.

Mas, como tudo passa, esta onda também passou. Uma geração mais arejada de professores absolveu as HQs dos pecados da superficialidade dos quais era acusada e colocou finalmente nas mãos dos jovens leitores algumas obras-primas de arte e literatura.

Nós aqui da L&PM, que mourejamos nesta área desde os anos 70 – e que tivemos que abandonar temporariamente o barco devido à profunda rejeição – estamos de volta já há algum tempo e com um extraordinário cardápio de lançamentos. Na Coleção L&PM POCKET, os quadrinhos já conquistaram milhares de novos leitores com títulos dos consagrados Garfield, Snoopy, Hagar, Dilbert e o timaço de autores brasileiros composto por Laerte, Angeli, Adão Iturrusgarai, Glauco, Edgar Vasques, Paulo Caruso, Mauricio de Sousa, Santiago entre outros. Todos por R$ 11,00.

Além do quadrinho em livros de bolso, a editora voltou a investir em grandes projetos, como Peanuts Completo, uma série em capa dura e acabamento luxuoso que publicará todo o magnífico trabalho de Charles Schulz. Já foram editados 4 volumes e o quinto sai em março. Publicamos também belas adaptações a cores das histórias de Agatha Christie, o clássico pacifista Valsa com Bashir, cuja versão em animação foi finalista ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010 e iniciamos a publicar a festejada série afro-francesa Aya de Margarite Abouet, que trata da vida dos jovens nos países africanos. Recomeçamos também a publicar álbuns para adultos como o clássico Erma Jaguar do craque do desenho erótico Alex Varenne.

Como estamos livres para publicar o que de melhor se faz no mundo e para recomendar às escolas que usem e abusem das histórias em quadrinhos (já que não é mais pecado), um dos grandes destaques da programação de HQ da L&PM Editores é sem dúvida a série de Clássicos da literatura em quadrinhos. Um coleção espetacular feita por roteiristas e desenhistas belgas e franceses, publicada originalmente pela Editora Glénat com o apoio da UNESCO, órgão cultural da ONU que só chancela projetos de alto valor pedagógico. Estes livros possuem, além da história em quadrinhos a cores, um “dossier” que traça um rico painel sobre o livro, o autor, sua vida e seu tempo. Já foram lançados Volta ao mundo em 80 dias de Júlio Verne, A Ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson, Um conto de Natal de Charles Dickens, Dom Quixote de Miguel de Cervantes, Odisseia de Homero e Robinson Crusoé de Daniel Defoe. Deverão sair nos próximos meses Guerra e Paz de Leon Tolstoi e Os miseráveis de Victor Hugo.

Mangás

Mas a grande novidade de 2011 foi a nossa entrada no mundo dos mangás. Iniciamos com os dois volumes de Solanin de Inio Asano e Aventuras de menino de Mitsuru Adashi, os três livros disponíveis nos mais de 2 mil pontos de venda da coleção L&PM Pocket pelo Brasil inteiro. Com a colaboração e a consultoria do tradutor e especialista em mangás Alexandre Boide, a L&PM está preparando novos títulos para 2012.

Enfim, a editora está definitivamente retomando uma de suas vocações que sempre foi a de editar HQs. E a prova disso é que, justamente o primeiro título da L&PM Editores, foi um livro de quadrinhos: Rango 1 de Edgar Vasques. (Ivan Pinheiro Machado)