Lawrence Ferlinghetti, o último beat a partir

Lawrence Ferlinghetti partiu. Foi encontrar Jack, Neal e Allen em outras City Lights. Lawrence centenário que será sempre eternizado em livros e fotos e fatos marcantes. Lawrence poeta, escritor, editor, livreiro, inteiro. Do sorriso e dos braços grandes que nunca se cansaram de abraçar a literatura marginal, a literatura rebelde, a literatura maldita, a literatura viva. Lawrence de Um parque de diversões na cabeça e do Amor nos tempos de fúria. Que defendeu Uivo com unhas e dentes e corpo presente. Lawrence que sempre será big ‒ Big Beat, Big Sur, Big Bem.

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R.I.P. Lawrence Ferlinghetti (1919-2021)

Maradona ao sol e à sombra

Ele foi um gênio indomável. Um baixinho gigantesco que correu como ninguém com uma bola. Ele escorregou, caiu, levantou, equilibrou-se na linha tênue dos prazeres da vida. Ele foi o mais “prima-dona” dos jogadores, o mais argentino dos argentinos. Maradona levantou olas e taças. Segurou na mão de Deus e a pegou emprestada. E marcou seu nome na história dos que jamais serão esquecidos.

R.I.P. Diego Maradona.

Para lembrá-lo e homenageá-lo, compartilhamos aqui trechos de Futebol ao sol e à sombra, livro que Eduardo Galeano escreveu sobre os momentos inesquecíveis e emblemáticos do “fútbol”:

Foi em 1973. Jogavam as equipes infantis de Argentinos Juniors e River Plate, em Buenos Aires. O número 10 do Argentinos recebeu a bola de seu goleiro, evitou o beque central do River e começou a corrida. Vários jogadores foram ao seu encontro: passou a bola por fora de um deles, entre as pernas de outro, e enganou mais um de calcanhar. Depois, sem parar, deixou paralisados os zagueiros e botou o goleiro caído no chão, e se meteu caminhando com a bola na meta rival. No campo tinham ficado sete meninos fritos e quatro que não conseguiam fechar a boca. Aquela equipe de garotinhos, os Cebollitas, estava invicta há cem partidas e tinha chamado a atenção dos jornalistas. Um dos jogadores, Veneno, que tinha treze anos, declarou:

– Jogamos para nos divertir. Nunca vamos jogar por dinheiro. Quando entra dinheiro, todos se matam para ser estrelas, e então chega a hora da inveja e do egoísmo.

Falou abraçado ao jogador mais querido de todos, que também era o mais alegre e o mais baixinho: Diego Armando Maradona, que tinha doze anos e acabava de fazer aquele gol incrível. Maradona tinha o costume de pôr a língua de fora quando estava em pleno impulso. Todos os seus gols tinham sido feitos com a língua de fora. De noite dormia abraçado com a bola e de dia fazia prodígios com ela. Vivia numa casa pobre de um bairro pobre e queria ser técnico industrial.

(Texto “Gol de Maradona”)

MARADONA CEBOLLITA

Na Copa de 86, participaram catorze países europeus e seis americanos, além do Marrocos, Coreia do Sul, Iraque e Argélia. (…) . Mas aquele foi o Mundial de Maradona. Contra a Inglaterra, Maradona vingou com dois gols de esquerda o orgulho pátrio ferido nas Malvinas: fez um com a mão esquerda, que ele chamou de mão de Deus, e o outro com a perna esquerda, depois de ter derrubado no chão a defesa inglesa. A Argentina disputou a final contra a Alemanha. Foi de Maradona o passe decisivo, que deixou sozinho Burruchaga para que a Argentina se impusesse por 3 a 2 e ganhasse o campeonato quando o relógio já marcava o fim da partida, mas antes tinha havido outro gol memorável: Valdano arrancou com a bola desde o arco argentino, cruzou toda a cancha e quando Schumacher saiu para cortar, colocou-a rente à trave direita. Valdano vinha falando com a bola, vinha lhe suplicando: – Por favor, entre. A França se classificou em terceiro lugar, seguida pela Bélgica. O inglês Lineker liderou a lista de artilheiros, com seis gols. Maradona fez cinco, como o brasileiro Careca e o espanhol Butragueño.

(Trecho do texto “O Mundial de 86”)

MARADONA 87

Jogou, venceu, mijou, perdeu. A análise acusou a presença de efedrina e Maradona acabou de mau jeito seu Mundial de 94. A efedrina, que não é considerada droga estimulante no esporte profissional dos Estados Unidos e de muitos outros países, é proibida nas competições internacionais. Houve estupor e escândalo. Os trovões da condenação moral ensurdeceram o mundo inteiro, mas mal ou bem se fizeram ouvir algumas vozes de apoio ao ídolo caído. E não só na sua dolorida e atônita Argentina, mas também em lugares tão longínquos como Bangladesh, onde uma manifestação numerosa rugiu nas ruas repudiando a FIFA e exigindo o retorno do expulso. Afinal de contas, julgá-lo era fácil, e era fácil condená-lo, mas não era tão fácil esquecer que Maradona vinha cometendo há anos o pecado de ser o melhor, o delito de denunciar de viva voz as coisas que o poder manda calar e o crime de jogar com a canhota, que segundo o Pequeno Larousse Ilustrado significa “com a esquerda” e também significa “o contrário de como se deve fazer”. Diego Armando Maradona nunca tinha usado estimulantes, nas vésperas das partidas, para multiplicar seu corpo. É verdade que se metera com cocaína, mas se dopava em festas tristes, para esquecer ou ser esquecido, quando já estava encurralado pela glória e não podia viver sem a fama que não o deixava viver. Jogava melhor do que ninguém, apesar da cocaína, e não por causa dela. Estava esgotado pelo peso de sua própria personagem. Tinha problemas na coluna vertebral, desde o longínquo dia em que a multidão havia gritado seu nome pela primeira vez. Maradona carregava uma carga chamada Maradona, que fazia sua coluna estalar. O corpo como metáfora: suas pernas doíam, não podia dormir sem comprimidos. Não tinha demorado a perceber que era insuportável a responsabilidade de trabalhar como deus nos estádios, mas desde o princípio soube que era impossível deixar de fazê-lo. “Necessito que me necessitem”, confessou, quando já tinha há muitos anos o halo na cabeça, submetido à tirania do rendimento sobre-humano, intoxicado de cortisona, analgésicos e ovações, acossado pelas exigências de seus devotos e pelo ódio dos que ofendera. O prazer de derrubar ídolos é diretamente proporcional à necessidade de tê-los. Na Espanha, quando Goicoechea pegou-o por trás e sem a bola e o deixou fora das canchas por vários meses, não faltaram fanáticos 196 que carregaram nos braços o culpado deste homicídio premeditado, e em todo o mundo não faltaram pessoas dispostas a comemorar a queda do arrogante argentininho intruso nos píncaros, o novo-rico que tinha fugido da fome e se dava ao luxo da insolência e da fanfarronice. Depois, em Nápoles, Maradona foi Santa Maradonna e São Gennaro se transformou em São Gennarmando. Nas ruas vendiam-se imagens da divindade de calções, iluminada pela coroa da virgem ou envolta no manto sagrado do santo que sangra a cada seis meses, e também vendiam-se ataúdes dos times do norte da Itália e garrafinhas com lágrimas de Silvio Berlusconi. Os meninos e os cachorros usavam perucas de Maradona. Havia uma bola ao pé da estátua de Dante e o tritão da fonte vestia a camisa azul do Nápoles. Havia mais de meio século que o time da cidade não ganhava um campeonato, cidade condenada às fúrias do Vesúvio e à derrota eterna nos campos de futebol, e graças a Maradona, o sul obscuro tinha conseguido, finalmente, humilhar o norte branco que o desprezava. Campeonato atrás de campeonato, nos estádios italianos e europeus, o Nápoles vencia, e cada gol era uma profanação da ordem estabelecida e uma revanche contra a história. Em Milão odiavam o culpado desta afronta dos pobres que deixaram seu lugar, chamavam-no presunto cacheados. E não só em Milão: no Mundial de 90, a maioria do público castigava Maradona com furiosas vaias toda vez que tocava a bola, e a derrota argentina frente à Alemanha foi comemorada como uma vitória italiana. Quando Maradona disse que queria ir embora de Nápoles, houve os que lhe lançaram pelas janelas bonecos de cera atravessados por alfinetes. Prisioneiro 197 da cidade que o adorava e da camorra, a máfia dona da cidade, ele já estava jogando contra a vontade, no contrapé; e então, explodiu o escândalo da cocaína. Maradona transformou-se subitamente em Maracoca, um delinquente que se tinha feito passar por herói. Mais tarde, em Buenos Aires, a televisão transmitiu o segundo acerto de contas: a detenção, ao vivo, como se fosse uma partida, para deleite dos que desfrutaram o espetáculo do rei nu que a polícia levava preso. “É um doente”, disseram. E disseram: “Está acabado”. O messias convocado para redimir a maldição histórica dos italianos do sul tinha sido, também, o vingador da derrota argentina na guerra das Malvinas, mediante um gol velhaco e outro gol fabuloso, que deixou os ingleses girando como piões durante alguns anos; mas na hora da queda, o Pibe de Ouro não passou de um farsante cheirador e putanheiro. Maradona tinha traído os meninos e desonrado o esporte. Deram-no como morto. Mas o cadáver levantou-se de um salto. Cumprida a penitência da cocaína, Maradona foi o bombeiro da seleção argentina, que estava queimando suas últimas possibilidades de chegar ao Mundial de 94. Graças a Maradona, chegou lá. E no Mundial, Maradona era outra vez, como nos velhos tempos, o melhor de todos, quando estourou o escândalo da efedrina. A máquina do poder o tinha jurado. Ele lhe dizia de tudo, e isso tem seu preço, o preço se paga à vista e sem descontos. E o próprio Maradona ofereceu a justificativa, por sua tendência suicida de servir-se de bandeja na boca de seus muitos inimigos e por essa irresponsabilidade infantil que o impele a precipitar-se em todas as armadilhas que se abrem em seu caminho. Os mesmos jornalistas que o pressionam com os microfones reprovam sua arrogância e suas zangas e o acusam de falar demais. Não lhes falta razão; mas não é isso que não podem perdoar nele: na verdade, não gostam do que às vezes diz. Este garoto respondão e esquentado tem o costume de lançar golpes para cima. Em 86 e em 94, no México e nos Estados Unidos, denunciou a ditadura onipotente da televisão, que obrigava os jogadores a extenuar-se ao meio-dia, esturricando-se ao sol, e em mil e uma ocasiões, ao longo de toda a sua acidentada carreira, Maradona disse coisas que mexeram em casa de marimbondos. Ele não foi o único jogador desobediente, mas foi sua voz que deu ressonância universal às perguntas mais insuportáveis: Por que o futebol não é regido pelas leis universais do direito do trabalho? Se é normal que qualquer artista conheça os lucros do show que oferece, por que os jogadores não podem conhecer as contas secretas da opulenta multinacional do futebol? Havelange se cala, ocupado com outros afazeres, e Joseph Blatter, burocrata da FIFA que nunca chutou uma bola mas anda em limusines de oito metros com motorista negro, limita-se a comentar:

– O último astro argentino foi Di Stéfano.

Quando Maradona foi, finalmente, expulso do Mundial de 94, os campos de futebol perderam seu rebelde mais clamoroso. E perderam também um jogador fantástico. Maradona é incontrolável quando fala, mas muito mais quando joga: não há quem possa prever as diabruras deste criador de surpresas, que jamais se repete e goza desconcertando os computadores. Não é um jogador veloz, tourinho de pernas curtas, mas leva a bola costurada no pé e tem olhos em todo o corpo. Seus malabarismos inflamam o campo. Ele pode resolver uma partida disparando um tiro fulminante de costas para o gol ou servindo um passe impossível, de longe, quando está cercado por milhares de pernas inimigas, e não há quem o pare quando se lança a driblar adversários. No frígido futebol do fim de século, que exige ganhar e proíbe divertir-se, este homem é um dos poucos que demonstra que a fantasia também pode ser eficaz.

(Texto “Maradona”)

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“Receitas naturebas”, um livro delicioso de Mari Weckerle, a @gurianatureba

O que é um alimento “natureba” para você? Mariana Weckerle, mais conhe­cida como @gurianatureba, mostra diariamente para seus milhares de seguidores que comida saudável pode ser deliciosa. Agora, em seu primeiro livro, Receitas Naturebas: para as crianças e para toda a famíliarepleto de belas fotos coloridas, ela reúne suas receitas para toda a família e ensina pratos, lanches e sobremesas sem glúten nem lactose, fáceis e rápidos, que farão a alegria de adultos e crianças de todas as ida­des. Mari dá dicas sobre os ingredientes que não podem faltar na cozinha, explica como fazer, por exemplo, papinhas, bolachas, amendoins, leite vegetal e muitas outras receitas saudáveis, deliciosas, acessíveis a todos.

“Para onde vamos com essa pressa”, novo livro de J. J. Camargo

Ao completar meio século de atividade médica, o dr. J.J. Camargo, pioneiro em transplante de pulmão na América Latina, lança seu sétimo livro de crônicas. Para onde vamos com essa pressa? traz reflexões sinceras, emocionantes e bem-humoradas que fazem pensar sobre o fato de que melhor do que gastar o tempo, é vivê-lo com plenitude. Assista aqui o bate-papo de lançamento virtual do livro:

“Histórias bem temperadas”, novo livro de David Coimbra

Para David Coimbra, o ato de se alimentar é muito mais do que nutrir nosso corpo, é a felicidade pura. Seu novo livro traz mais de quarenta crônicas com algumas de suas mais queridas memórias de infância, quando podia desfrutar em família da maravilhosa cozinha de sua avó. Em Histórias bem temperadas o autor não fala de pratos sofisticados, fala sim das melhores refeições de sua vida. Aqui, você assiste ao bate-papo virtual de lançamento do livro.

Carta escrita por Van Gogh e Gauguin é vendida por R$ 1,2 milhão

Basta ler Van Gogh, da série biografias L&PM, para ter a certeza de que Vincent Van Gogh e Paul Gauguin eram muito próximos. Antes de cortar sua orelha, por exemplo, Van Gogh conversou com Gauguin em uma praça.

No final de 1888, ambos estavam juntos em Arles quando escreveram uma carta ao pintor Emile Bernard. Carta esta que foi leiloada na terça-feira (16 de junho), em Paris, por 210.600 euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão. A compradora foi a Fundação Vincent Van Gogh, de Amsterdã, que vai colocá-la em exposição.

No manuscrito, Van Gogh e Gauguin contam a Bernard sobre suas discussões envolvendo arte e trabalho e também mencionam os bordéis que andavam visitando:

 “Agora, algo que vai lhe interessar — fizemos algumas excursões nos bordéis, e é provável que eventualmente iremos lá para trabalhar”.

“No momento, Gauguin tem uma tela em andamento do mesmo café noturno que eu também pintei, mas com figuras vistas nos bordéis. Promete tornar-se algo bonito.”

A Fundação Vincent Van Gogh disse que a carta que não estava em nenhum museu e que é muito importante uma vez que é a única carta que Van Gogh escreveu com Gauguin.

CARTA VAN GOGH

A L&PM Editores publica vários livros sobre Van Gogh, veja aqui.

Freud explica a humanidade em tempos de Coronavírus

O jornal O Globo desta segunda-feira, 27 de abril, traz na capa do seu Segundo Caderno uma matéria sobre títulos de Freud que têm tudo a ver com o momento que estamos passando. E são justamente duas obras que estão completando aniversários importantes: Além do princípio do prazer, de 1920, e O mal estar na cultura (que a matéria cita como O mal estar na civilização, apesar do original em alemão ser DAS UNBEHAGEN IN DER KULTUR), de 1930. Na matéria,você vai descobrir porque os textos de Freud nos ajudam a entender a humanidade diante do Covid-19.

As obras de Freud na L&PM Editores são publicadas em vários formatos, traduzidas diretamente do alemão por Renato Zwick, com revisão técnica e prefácio de Márcio Seligmann-Silva e Ensaio biobibliográfico de Paulo Endo e Edson Sousa.

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E-book: a história da colônia alemã criada pela irmã de Nietzsche na selva paraguaia

Em tempos de isolamento social, a L&PM está privilegiando o lançamento de e-books para que as novidades cheguem mais rapidamente (e facilmente) aos leitores. Assim, acaba de ser lançado um livro digital imperdível: Nietzsche no Paraguai, de Nathalie e Christophe Prince .

Este livro conta a história da Nova Germânia, colônia fundada em plena selva paraguaia em 1886 pelo fanático antissemita dr. Bernhard Förster, casado com Elisabeth Förster-Nietzsche, irmã do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O objetivo desta colônia seria criar uma comunidade modelo e pura de interferências étnicas no Novo Mundo para demonstrar a “superioridade da raça ariana alemã”.

Baseada nos fatos verdadeiros que levaram à criação e à destruição da desvairada utopia de Förster e Elisabeth Nietzsche, o casal Prince escreveu a quatro mãos – combinando ficção e realidade – uma história de tirar o fôlego. Na obra, desfilam aventureiros, fanáticos, nativos, colonos ingênuos, todos envolvidos na tentativa louca e inútil de vencer a selva, as doenças, os insetos, as feras e os desafetos. Tudo isso, com o objetivo único de criar na vastidão da selva tropical uma ilha de “pureza racial”, lançando as sementes da ideologia nazista que meio século depois causaria tanta destruição.

Leia um trecho na matéria publicada no Caderno DOC do Jornal Zero Hora:

 

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Na Holanda, ladrões fazem a festa no aniversário de Vincent Van Gogh

No exato dia do aniversário de Van Gogh, quando se comemora 167 anos de seu nascimento, ladrões aproveitaram que o museu holandês Singer Laren estava fechado devido à pandemia de coronavírus e fizeram a festa: surrupiaram a obra do pintor holandês intitulada Parsonage Garden at Neunen in Spring e avaliada em torno de 5 milhões de libras.

VAN GOGH ROUBADO

Se foi proposital o roubo acontecer na madrugada do aniversário de Van Gogh não se sabe, mas parece que essa foi a única pintura levada do museu. O alarme chegou a soar às 3h15, mas os ladrões fugiram quando os policiais chegaram.

Durante uma conferência de imprensa transmitida pelo Youtube, o diretor do museu, Jan Rudolph de Lorm, disse estar “incrivelmente chateado” com a perda da pintura, que foi emprestada pelo Museu Groninger, localizado no norte da Holanda e que só possuía este Van Gogh em seu acervo.

A pintura faz parte de uma série de obras de Van Gogh pintadas entre 1883 e 1884.

A L&PM Editores publica vários livros sobre Van Gogh, veja aqui.