O imortal Bukowski

Apesar do estilo intenso de Bukowski levar a vida – tinha o álcool como fiel companheiro e não raro estava metido com drogas e orgias –  foi a leucemia que, em 9 de março de 1994, deu fim à vida de Henry Charles Bukowski Jr. – ou Hank para os íntimos.

“Don’t try” é o recado que ficou na lápide de seu túmulo, em Los Angeles. Parece que nem mesmo ele acreditava que chegaria tão longe, pois sempre que o assunto era morte, o tom era de conformismo, beirando a ironia:

“Sei que vou morrer logo e isso me parece estranho. Sou egoísta, gostaria de continuar a escrever mais palavras. Isso me dá um brilho, me joga no ar dourado. Mas, na verdade, por quanto tempo posso continuar ainda? Não é certo continuar. Diabos, de qualquer forma, a morte é gasolina no tanque. Nós precisamos dela. Eu preciso. Você precisa. Nós emporcalhamos o lugar se demorarmos demais.” (em O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio)

No site oficial do escritor, encontramos estas duas fotos em que ele simula seu próprio enterro:

Mas se depender da L&PM, o velho Hank jamais morrerá. Prova disso são os livros da série Bukowski.

3 ideias sobre “O imortal Bukowski

  1. Álvaro

    Mas que ótima notícia! Vocês irão publicar “Mulheres” do velho Buk!

    Muito, mas muito obrigado por essa informação. Há anos que espero ansiosamente pela volta desse titulo ao nosso catálogo.

    Parabéns à L&PM por esse belo trabalho com a obra do nosso querido “Velho Safado”.

    Abraços

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  2. Luis

    Por favor, parem de associar o Bukowski às drogas ilícitas. Ele só bebia e fumava , ok? Em seus livros, até referências à maconha são raras.

    Sugiro que leiam-no antes de ficarem despejando generalizações grosseiras aqui.

    Ah, e obrigado pelas boas novas – finalmente o “Mulheres”! Só não esqueçam dos livros de poesia dele…

    (:

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